O horário de verão terminou na noite de sábado (17) para domingo (18), para alívio de muitos e tristeza de tantos outros. Vigente por 126 dias, a mudança propiciou à Cemig redução diária de 4% na demanda do horário de ponta, o que equivale a 350 megawatts. A economia é suficiente para atender, durante todo o período de vigência da medida, o pico de carga de uma cidade de grande porte, com 800 mil habitantes.
Em termos gerais, a redução registrada pela estatal foi de 0,5% no consumo de energia em Minas Gerais. Isso equivale a economia de 108.000 megawatts-hora, energia suficiente para abastecer Belo Horizonte durante nove dias – vale lembrar que a capital tem mais de dois milhões de habitantes.
O horário de verão tem por objetivo proporcionar à população a oportunidade de aproveitar a iluminação natural mais longa, que é uma característica da estação, e, assim, reduzir a demanda energética no horário de pico, que se estende das 18h às 21h.
Próximo. Atendendo a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o próximo horário de verão será menor. A medida, prevista no Decreto 242/17, tem por objetivo evitar atrasos na apuração e divulgação dos resultados do segundo turno das eleições. Assim, o início do horário de verão 2018/2019 será no primeiro domingo de novembro, ao invés do terceiro domingo de outubro como foi no ano passado; o fim permanece o mesmo, ou seja, o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte, exceto se coincidir com o carnaval.