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Especialista explica quais as alergias mais comuns no verão

Ao surgir sinais de alergia, Juliana Lima Ribeiro orienta procurar atendimento hospitalar e um especialista para avaliar o caso

Letícia Morais
Publicado em 18/02/2018 às 12:18Atualizado em 16/12/2022 às 06:16
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Sandro Neves 

Ao surgir sinais de alergia, Juliana Lima Ribeiro orienta procurar atendimento hospitalar e um especialista para avaliar o caso

Exposição excessiva ao sol no verão pode provocar diversos tipos de reações alérgicas provenientes de diferentes fatores. A médica alergista Juliana Lima Ribeiro argumenta que entre as mais comuns neste período está a dermatite de contato, relacionada à alergia provocada pelo contato com alguns materiais, como o metal, por exemplo. “Com o suor, há maior facilidade de penetração na pele do sulfato de níquel, presente em diversos produtos de beleza, favorecendo a sensibilização”, justifica.

Já as queimaduras por frutas cítricas, como o limão, provocadas pela exposição à radiação solar, ocasionam as fitofotodermatites. Neste caso, a especialista orienta evitar ficar exposto ao sol ao manipular frutas cítricas, devendo-se nesse caso lavar as regiões da pele que tiveram contato com esses alimentos, utilizando-se água e sabão. A recomendação é utilizar protetor solar, sempre. Há, ainda, as fotodermatites, reações de hipersensibilidade resultantes da exposição ao sol associadas ao uso de medicamentos, como anti-inflamatórios e analgésicos. “Os sintomas são erupção cutânea, coceira, vermelhidão, inchaço ou manchas na pele”, diz.

Os frutos do mar, altamente consumidos por quem mora ou viaja pelo litoral, também podem levar ao desenvolvimento de alergias, apresentando sinais como coceira na garganta, vermelhidão, tosse repetida e falta de ar. “Caso os sintomas surjam após a ingestão, é indicado tomar um anti-histamínico e procurar atendimento médico hospitalar”, orienta.

Por outro lado, um dos principais vilões desse período de maior calor é a alergia à picada de insetos. Segundo a alergista Juliana Lima, essas picadas, além de coçarem muito, causam incômodos e feridas na pele, servindo como porta de entrada para infecções bacterianas, que podem gerar complicações, inclusive, em outros órgãos.

Por fim, a especialista relata os casos de alergias respiratórias, como rinite e asma. “Pacientes sensíveis a fungos geralmente sofrem piora em seu estado nesta época, devido ao excesso de umidade nos ambientes e ao odor de mofo. Procurar o especialista e iniciar o tratamento preventivo são as melhores opções, além ter cuidados em casa, deixando o ambiente ventilado e com adequada exposição ao sol”, completa.

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