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Desprotegidos: 39% dos brasileiros não tomam cuidados de segurança ao usar redes públicas

Game Over: proteção por senha ineficiente deixa players expostos a ataques de hackers

Publicado em 19/01/2018 às 09:24Atualizado em 16/12/2022 às 01:46
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A indústria de jogos on-line se tornou muito lucrativa em pouco tempo, e um número inédito de usuários têm contas para jogar. De acordo com a pesquisa da Kaspersky Lab, no Brasil, 27% das pessoas jogam online regularmente, e esse número aumenta para 32% entre os jovens de 25 a 34 anos e para 30% entre os usuários de 16 a 24 anos. Mas esses números apresentam um potencial de lucro para criminosos virtuais, pois é possível vender contas de jogos invadidas no mercado negro. Apesar do perigo, muitas vezes os jogadores deixam suas contas online vulneráveis a invasão, arriscando sua evolução no jogo, seus dados pessoais e, possivelmente, sua renda.

Estima-se que, atualmente, o público mundial de jogos, baseado em plataformas online como Steam, PlayStation Network e Xbox Live, esteja entre 2,2 e 2,6 bilhões de usuários, e ele continua crescendo. Isso torna o setor um alvo para criminosos virtuais, que buscam perturbar as operações online e obter acesso a dados, como senhas e informações de cartões bancários. A empresa de segurança afirma que isso foi mostrado claramente pelos ataques recentes às plataformas Xbox e PlayStation.

Mais da metade das pessoas joga online regularmente; assim, os criminosos virtuais têm uma fonte enorme de possíveis alvos para escolher. Além disso, os jogos se tornaram uma parte importante das vidas de muitas pessoas, e os usuários recorrem a eles quando ficam entediados ou solitários e como meio de socialização. Portanto, ataques bem-sucedidos podem causar grandes transtornos às vítimas. Os usuários que têm suas contas de jogos invadidas também podem ser afetados emocionalmente por não conseguir acessar seus jogos favoritos (temporária ou permanentemente), pelas horas que gastaram construindo seu perfil e pelo dinheiro que podem ter investido no jogo.

Dentre os brasileiros que já sofreram uma tentativa ou um ataque bem-sucedido a suas contas online, 19% identificaram as contas de jogos como um alvo. Esse percentual é de 30% no caso dos usuários do sexo masculino.

Evidentemente, essas contas são extremamente importantes para seus proprietários. Em vez de ser uma atividade reservada para a casa, os jogos estão inseridos no cotidiano dos brasileiros: cerca de 13% usa o smartphone regularmente para jogar online. Embora os dispositivos não sejam naturalmente seguros, quase um quarto (22%) das pessoas usa redes Wi-Fi públicas para entrar em suas contas de jogos, e 39% dizem não tomar precauções de segurança adicionais ao usar redes públicas, o que gera riscos óbvios a sua segurança. Esse perigo é ainda maior porque apenas 3% dos usuários consideram que suas contas de jogos sejam uma das três que precisam de senhas mais fortes.

Fonte: Kaspersky Lab

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