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Varejo de calçados espera alta de 3% nas vendas em 2018, diz Ablac

Em 2017, o faturamento havia registrado crescimento perto de 2% em termos reais

Publicado em 16/01/2018 às 14:51Atualizado em 16/12/2022 às 07:11
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 O varejo calçadista projeta um crescimento de faturamento de 3% em termos reais em 2018 na comparação com 2017, conforme informou o presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Calçados (Ablac), Marcone Tavares. O executivo participa da Couromoda, feira que apresenta novidades do segmento.

A expectativa da Ablac não é de grande aceleração do consumo este ano. Em 2017, o faturamento havia registrado crescimento perto de 2% em termos reais, considerando um avanço nominal perto de 5% e a inflação medida pelo IPCA, de 2,95%.

Tavares disse que não há expectativa de aumento no fluxo de clientes nas lojas. Ele considerou que as vendas tendem a ser afetadas pelo calendário com muitos feriados e pela Copa do Mundo. "Quanto mais a seleção brasileira avançar na competição, menos o varejo vende", comentou, lembrando o menor fluxo de pessoas nas ruas em dias de jogos.

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, avaliou ainda que o fato de 2018 ser um ano eleitoral pode trazer instabilidade para o mercado. Para ele, a confiança dos consumidores pode ser afetada, a depender do tom adotado nas campanhas políticas.

"Tenho cautela em falar de recuperação de demanda doméstica em um ano tão cheio de incerteza", disse Klein.

Com o mercado doméstico de lado, a produção da indústria tende a também patinar. Os dados de 2017 não foram fechados ainda, mas a expectativa é de alta de 3% na quantidade de pares fabricada ante 2016. O aumento de volume, no entanto, foi marcado por calçados de preço mais baixo, o que gera um faturamento que não aumentou na comparação anual.

Já no mercado externo, Klein considerou que o câmbio atual não é o mais favorável para a exportação. Ainda assim, ele afirmou que os calçadistas trabalham para recuperar a participação de mercado perdida em países compradores. De acordo com ele, o esforço envolve ganhos de eficiência internos em busca de maior competitividade nas vendas fora do Brasil.

Fonte: Broadcast (Agência Estado)

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