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Aumenta a oferta de emprego na indústria brasileira, diz CNI

Apesar da confirmação da recuperação industrial do país, os demais indicadores de novembro, em comparação a outubro, continuam negativos

Publicado em 16/01/2018 às 14:42Atualizado em 16/12/2022 às 07:11
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 O emprego na indústria brasileira cresceu 0,3% em novembro na comparação com outubro do ano passado, na série livre de influências sazonais, no segundo mês consecutivo de melhora no emprego. A taxa é a maior registrada desde novembro de 2014, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 “É uma taxa de crescimento mensal que, embora ainda baixa, é a maior desde fevereiro de 2014, quando registrou 0,7%. Já a utilização da capacidade instalada subiu para 78,3%”, diz o documento.

 Segundo os indicadores, o crescimento de 0,6% no número de horas trabalhadas, também na série dessazonalizada, reverte a queda registrada no mês anterior, e o aumento de 78,3% da capacidade instalada representa o maior nível desde fevereiro de 2016.

 Apesar da confirmação da recuperação industrial do país, os demais indicadores de novembro, em comparação a outubro, continuam negativos. O faturamento caiu 0,6%, a massa real de salários recuou 0,8% e o rendimento médio do trabalhador diminuiu 0,5% na comparação com o mês anterior.

 Para o economista da CNI, Marcelo Azevedo, “os resultados positivos estão ficando mais frequentes, o que indica que a atividade industrial está se recuperando lentamente”. Segundo o economista, ao longo dos últimos meses, os índices estão alternando resultados positivos e negativos e, com isso, não mostram uma trajetória sustentada de crescimento.

 “Assim, faltando apenas um mês para que todos os resultados de 2017 estejam disponíveis, o acumulado de 2017, comparado a igual período de 2016, mostra queda de emprego, horas trabalhadas, massa salarial real e faturamento real", disse Azevedo.

 De acordo com os dados, o rendimento médio real do trabalhador, beneficiado pela inflação em queda, aponta crescimento, e que a utilização da capacidade instalada industrial média em 2017, até novembro, supera em 0,3 ponto percentual a média do mesmo período de 2016.

 Azevedo destacou que, no acumulado de janeiro a novembro de 2017, em relação ao mesmo período de 2016, a maioria dos indicadores apresenta quedas. “Nesta base de comparação, o faturamento diminuiu 0,7%, as horas trabalhadas na produção caíram 2,3%, o emprego recuou 2,9% e a massa real de salários encolheu 2%, mas o rendimento médio do trabalhador aumentou 1%, favorecido pela queda da inflação e a utilização média da capacidade instalada aumentou 0,3 ponto percentual.

 Fonte: Agência Brasil

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