GERAL

SBP alerta para medidas que podem reduzir os riscos à vida e à saúde dos bebês prematuros

Documento reforça importância da adoção de medidas que garantam um nascimento saudável, em benefício de crianças

Publicado em 20/11/2017 às 10:21Atualizado em 16/12/2022 às 08:55
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Os problemas que levam ao nascimento de bebês pretermos, bem como os desafios para estender os cuidados necessários e a sua integração na família e na comunidade, foram abordados em documento científico divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) na semana em que se comemorou o Dia Mundial da Prematuridade (17).

No texto, “Prevenção da prematuridade- uma intervenção da gestão e da assistência”, a entidade faz um alerta sobre a importância da adoção de medidas que garantam um nascimento saudável, em benefício de crianças, gestantes e seus familiares.

Para a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, com o material produzido a entidade ressalta a importância da organização da assistência perinatal, dos fluxos assistenciais e da tipologia das unidades perinatais, nos resultados na prevenção da prematuridade, além dos processos clínicos. Após analisar o trabalho, ela destacou que a atenção a todos esses itens é fundamental para o “nascer seguro”.

O Dia Mundial da Prematuridade (ou Dia Internacional da Sensibilização para a Prematuridade) foi criado para chamar atenção de um problema que atinge milhões de crianças todos os anos ao redor do mundo.

Na avaliação de especialistas da SBP, o parto prematuro pode, na maioria dos casos, ser prevenido com a ajuda de um pré-natal adequado. Nessa etapa, são detectados precocemente os problemas maternos que podem desencadear o parto prematuro, o que exige a realização de consultas de pré-natal com qualidade e acesso aos exames clínico-laboratoriais disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Contudo, isso nem sempre acontece.

Somente 45% das mulheres, assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) têm acesso à ultrassonografia obstétrica no primeiro trimestre da gestação, considerado o padrão ouro para estimativa da idade gestacional frente à imprecisão da data do último período menstrual por grande parte das gestantes.

Para aperfeiçoar o atendimento oferecido na rede pública, no documento divulgado, a SBP defende, entre outros pontos, a sistematização dos fluxos na vinculação da gestante à maternidade a partir do pré-natal; a urgente a concretização do conceito de rede na assistência perinatal; e a oferta de cuidados a mães e bebês, em função de suas necessidades e características.

* Com informações da Assessoria de Comunicação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

 

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