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Especialistas alertam para mensagens falsas nas redes sociais

A moda dos golpistas nesta época é encaminhar mensagens usando supostas promoções de Natal e Black Friday para roubar dados dos usuários

Publicado em 17/11/2017 às 15:30Atualizado em 16/12/2022 às 08:59
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 Empolgadas com a chegada da Black Friday, programada para o dia 24, diversas pessoas estão caindo em golpes que circulam no WhatsApp, Facebook, Instagram ou chegam por e-mail.

Ontem (16), a companhia aérea Gol publicou um alerta sobre uma mensagem oferecendo passagens gratuitas, afirmando ser mentira. A empresa informou que estava tentando tirar do ar o portal que tenta, de forma fraudulenta, conseguir dados pessoais dos usuários pedindo que cliquem no link e compartilhem, mais uma vez, com todos os seus contatos. É fácil se distrair e cair no golpe. O site verdadeiro da empresa é voegol.com.br. O do golpista é voedegol.com.br. A semelhança pode confundir se olhar rapidamente.

Outra mensagem falsa que tem circulado pelas redes diz que O Boticário estaria “presenteando você com creme de pele, para pegar seu kit acesse o site”. Se a pessoa clica, cai numa página falsa, que usa um 0 (zero) no lugar do O de O Boticário.

Especialistas explicam que, nessas horas, o que vale realmente é o bom senso. Mesmo que o endereço do site pareça fácil, o usuário deve desconfiar da grande oferta gratuita. A indicação é aplicar a sabedoria popular do velho ditad “Quando a esmola é muita, o santo desconfia”.

Ao jornal O Tempo, o advogado especialista em direito eletrônico e digital, Renato Falchet Guaracho, afirma que não existe nenhuma promoção milagrosa. “Aquela televisão de R$ 3mil dificilmente será encontrada pela bagatela de R$ 500”, explica.

Embora o número de golpes cresça consideravelmente nesta época de Natal, Black Friday e férias chegando, eles não são novos. Nos últimos meses já houve mensagens fraudulentas sobre FGTS inativo, 14º salário pago pelo governo, bingo online com chances grátis, possibilidade de alterar a cor do WhatsApp e informação sobre o aplicativo começar a ser pago.

Os especialistas em direito eletrônico destacam a semelhança das mensagens para o usuário conseguir ganhar o “prêmio”. Segundo eles, todas têm o mesmo objetivo de espalhar vírus, conseguir dados pessoais dos usuários, assim como os bancários. “Os criminosos vendem esses dados no mercado paralelo ou usam, eles mesmos, para fazerem compras e empréstimos. O nome que fica sujo é o de quem caiu no golpe”, alertam.

Fonte: Jornal O Tempo

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