Justiça condena traficante do Nova Era a seis anos e meio de prisão

Juiz da 1ª Vara Criminal, Ricardo Cavalcante Motta decidiu acatar o pedido do Ministério Público para condenar Waldir Lourenço dos Santos à pena de seis anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, por tráfico de drogas. Conforme denúncia, o réu foi preso no último dia 23 de julho, em residência do bairro Nova Era, com quase um quilo de drogas.

De acordo com os autos, Waldir mantinha depósito de 420,19g de cocaína acondicionado em um invólucro plástico transparente; mais 259g de crack em um saco, 196,45g de maconha acondicionada em 108 invólucros; outros 53,26g de cocaína em 193 microtubos; mais 4,41g de crack em 30 invólucros transparentes e ainda 2,38g da mesma droga em um saco plástico. Segundo a denúncia da Promotoria Criminal, toda a droga estava preparada e pronta para ser vendida aos consumidores finais do produto.

Após várias denúncias anônimas acerca do intenso movimento de usuários de entorpecentes no bairro Nova Era, a Polícia Militar desencadeou uma operação a fim de coibir o tráfico de drogas na região. Ao chegarem ao local indicado nas denúncias, os militares verificaram a presença de um homem no momento em que ele pegava um objeto das mãos de Waldir Lourenço. Durante a abordagem, os policiais localizaram uma porção de maconha e a quantia de R$10 em dinheiro.

Em seguida, entraram na residência e ao realizarem buscas minuciosas no local foi localizado, no total, quase um quilo das drogas mencionadas. Além disso, os militares encontraram a quantia de R$278 em dinheiro, uma balança de precisão, uma caderneta com anotações alusivas à venda de entorpecentes, um celular, sacos plásticos, papel filme e borrachas de amarração, utilizados para embalar as drogas em pequenas quantidades.

Ao analisar as provas e os testemunhos dos policiais militares, o juiz Ricardo Cavalcante julgou procedente a denúncia para condenar Waldir Lourenço dos Santos a seis anos e seis meses de prisão, em regime fechado, pelo crime de tráfico de drogas. O magistrado também declarou a perda do valor apreendido na abordagem policial, bem como determinou que o réu não tem direito a recorrer da sentença em liberdade junto ao TJMG.