Ginecologista desmistifica uso de contraceptivo DIU

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O dispositivo intrauterino (DIU) oferecido pelo Ministério da Saúde garante 10 anos de proteção

Com a escolha das mulheres em ter menos filhos associada à crise econômica, tem crescido a procura por métodos contraceptivos como Dispositivo intrauterino (DIU) e Sistema intrauterino (SIU), também conhecido como DIU medicado ou DIU Hormonal. Ambos são sistemas ou dispositivos inseridos por médicos dentro do útero, com o objetivo de controlar a natalidade.

Entre as principais vantagens desses métodos está o fato de que eles proporcionam comodidade posológica e alta eficácia, pois podem proteger a mulher de uma gravidez não planejada, durante 5 a 10 anos, dependendo das especificações do produto. No Centro de Atenção Integrada à Saúde da Mulher (Caism Uberaba), 99% de DIUs são colocados gratuitamente.

Para o ginecologista Ali Harmad Char, com o maior acesso da população à informação, o método não é mais visto pelas mulheres como um “bicho de sete cabeças”. “Consequentemente, estamos hoje colocando o dispositivo intrauterino em alta escala. A mulher tem procurado, também, a laqueadura, ou a vasectomia para o marido, mas temos tentado demovê-las de realizar a laqueadura, pois o DIU oferece quase que a mesma segurança, sendo um método invasivo mais barato e não traz um possível arrependimento”, esclarece o médico.

Ainda conforme o ginecologista, o dispositivo oferecido pelo Ministério da Saúde garante 10 anos de proteção. “Os cuidados que a mulher precisa ter depois de colocar o dispositivo são os mesmos rotineiros de procurar um médico uma vez ao ano para fazer o Papanicolau. Com a prevenção, a manutenção anual estará tranquila”, explica o profissional.

Por outro lado, o médico Ali Harmad Char alerta que o dispositivo não é indicado para mulheres que mantêm relações sexuais com diversos parceiros, porque elas correm o risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis, o que também facilita a transmissão aos parceiros.