GERAL

Comitê plural vai organizar ações contra a reforma da previdência

Cerca de vinte entidades sindicais e de movimentos populares definiram pela criação de um grupo de trabalho que vai coordenar as ações contra a reforma

Geórgia Santos
Publicado em 19/01/2017 às 21:59Atualizado em 16/12/2022 às 15:38
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Sindicalistas realizaram plenária e definiram ações a ser desenvolvidas contra a aprovação da Reforma Previdenciária no Congresso Nacional. Uma das medidas estabelecidas será a formação de um comitê que terá o papel de programar atividades.

A reunião aconteceu no início da semana e contou com a presença de representantes de mais de 20 sindicatos, de movimentos sociais, de trabalhadores do campo e da zona urbana, sindicatos de outros municípios, enfim, segundo o diretor regional do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), Marcos Mariano, a reunião foi representativa.

Em um primeiro momento, uma advogada convidada explicou as normas que serão impostas com a aprovação da Reforma Previdenciária e, só depois de estarem esclarecidas as mudanças propostas, começou o debate de medidas a serem tomadas.

“Desta reunião tiramos alguns encaminhamentos e o mais importante deles é a criação de um Comitê contra a Reforma da Previdência. Será um grupo plural, apartidário, com representantes de diversas entidades, inclusive religiosas, que terá a função de articular e desenvolver todas as ações de resistência à reforma previdenciária que está sendo apresentada”, explica.

Outra questão definida na reunião foi que todas as entidades sindicais deverão começar, na próxima semana, uma campanha junto à população local, esclarecendo os prejuízos que os trabalhadores e a população em geral terão com a reforma, que, segundo Marcos, está sendo chamada de “reforma da morte”. A intenção, com essa campanha, é que os deputados federais de Uberaba e região não aprovem as mudanças na previdência.

“São cinco deputados federais e queremos que eles se comprometam a votar contra a reforma da previdência. Sob pena – e vamos divulgar isso amplamente – de não serem eleitos a nenhum outro cargo político que disputarem em Uberaba e região. Temos uma avaliação muito clara dessa reforma e ela trará perdas ao trabalhador, retirando direitos; por isso, vamos promover um movimento para que não seja aprovada. Querem acabar com a previdência pública no país”, finaliza Marcos.

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