GERAL

Resultados das Oficinas de Parentalidade do MP são objeto de estudo

Nesta segunda-feira (12), aluno do curso de Psicologia em Uberaba fará a apresentação de seu Trabalho de Conclusão de Curso

Thassiana Macedo
Publicado em 11/12/2016 às 15:55Atualizado em 16/12/2022 às 16:14
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Nesta segunda-feira (12), aluno do curso de Psicologia em Uberaba fará a apresentação de seu Trabalho de Conclusão de Curso denominado “Divórci fim ou recomeço? Avaliações e percepções frente às Oficinas de Parentalidade”. Trata-se do primeiro estudo voltado aos resultados das Oficinas de Parentalidade, projeto criado pelo Ministério Público, através da avaliação dos participantes. A apresentação será às 10h, na sede do MP.

O trabalho é do graduando da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) Liniker Douglas Lopes da Silva e será examinado pelas professoras doutoras Luciana Maria Silva e Cibele Chapadeiro e promotora de Justiça da Família Miralda Dias Dourado de Lavor.

A promotora explica que as Oficinas de Parentalidade foram implantadas na comarca de Uberaba, em novembro de 2014, visando à implementação de uma política pública e gratuita de prevenção e resolução de conflitos, conforme recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na Recomendação nº 50/2014, com a finalidade de transmitir aos pais técnicas apropriadas de comunicação na família, ensinamentos a respeito das consequências que os conflitos proporcionam aos filhos, informações legais sobre alienação parental, guarda, visitas e alimentos. “Ou seja, o objetivo é instrumentalizar as famílias que enfrentam conflitos jurídicos relacionados ao divórcio ou à dissolução da união estável, nos quais vários ajustes e mudanças pessoais ocorrem. A participação na Oficina pretende auxiliar o casal a criar uma efetiva e saudável relação parental junto aos filhos. Objetiva ainda prevenir o abandono afetivo e alienação parental na medida em que busca conscientizar os pais de que é importante para a criança conviver com ambos”, reforça Miralda Dias.

O trabalho mostra aos acadêmicos de Direito que o tema deve envolver outras áreas do conhecimento, como Psicologia, Serviço Social, Sociologia e etc. “Não há como pensar o Direito de Família de modo isolado, sendo necessária a interdisciplinaridade”, completa a promotora.

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