Congresso discute atividade física no tratamento de doenças crônicas

Fotos/Neto Talmeli

Jefferson Edi Sasaki destacou o aumento das doenças crônicas não transmissíveis em decorrência de hábitos não saudáveis

Uberaba sediou o Congresso Mineiro de Atividade Física e Saúde durante três dias na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). O evento foi idealizado pelo Núcleo de Estudos em Atividade Física e Saúde, visando promover e integrar profissionais e acadêmicos, além de estreitar os laços de comunicação e colaboração científica entre os pesquisadores da área.

Profissionais renomados debateram temas da atualidade, como exercícios para idosos com Alzheimer; intervenções de atividade física no ambiente de trabalho; atividade física e câncer; como o marketing digital pode salvar a carreira do personal trainer; avaliação física e prescrição de exercícios para pessoas com HIV; efeitos do estilo de vida ativo no controle de peso corporal e o papel da atividade física na prevenção das doenças cardiovasculares, entre

outras temáticas que englobam a saúde como um todo.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, Jefferson Edi Sasaki, um dos coordenadores do evento, destaca que há um aumento considerável na prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, por isso a escolha do tema base do Congresso. “Essas doenças, na maioria dos casos, são em decorrência de uma exposição prolongada a hábitos adversos à saúde. Nesse contexto, para se entender como lidar com esses hábitos, temos que fazer um esforço multidisciplinar”, afirma, salientando a importância de congregar profissionais de diferentes áreas e cursos da Saúde para debater assuntos que estão em voga na atualidade.

Simpósio. Concomitantemente ao Congresso ocorreu o Simpósio Introdutório da Liga Acadêmica de Atividade Física e Saúde (Laafisa). “É uma liga direcionada aos acadêmicos da área da Saúde, principalmente para Educação Física”, completa.