GERAL

Pesquisa mostra que número de endividados é o menor desde 2012

As informações são da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

David Tschaikowsky
Publicado em 03/12/2016 às 08:10Atualizado em 16/12/2022 às 16:20
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Reprodução Net

Percentual das famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu, na comparação mensal, de 23,8% para 23,4%

Número de famílias com as contas no vermelho atingiu menor patamar desde julho de 2012. O total de endividamento atingiu no Brasil 57,3% em novembro. As informações são da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que revela também que, em outubro, esse total era de 57,7%, e há um ano era de 61%. Para o presidente da CDL em Uberaba, o resultado é positivo e mostra avanço nas relações comerciais da população.

As dívidas das famílias brasileiras se concentram entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. O percentual das famílias com dívidas, ou contas em atraso, também diminuiu, na comparação mensal, de 23,8% para 23,4%. Na comparação anual houve um aumento em novembro de 2015, o total era de 22,7%.

Ainda segundo a pesquisa, o tempo médio de contas atrasadas é de aproximadamente dois meses e o comprometimento com dívidas é de sete meses, sendo que 33,5% estão com orçamento tomado por mais de um ano. Ainda, 21,3% dos entrevistados afirmaram ter mais da metade do orçamento mensal vinculada ao pagamento de dívidas. O cartão de crédito é o vilão nas contas em atraso, representando 77,2% das famílias. Logo em seguida o carnê (14,3%) e financiamento de carro (10,5%).

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Uberaba, Fúlvio Ferreira, este resultado é positivo, com menos dívida, amadurecimento do comerciante e, principalmente, das famílias. “Talvez seja o principal fator o desemprego, pois as famílias estão sem dinheiro, assim não têm como comprar e se endividar. Ninguém gosta de cobrador na porta, ficar devendo e com o nome sujo. Com o tempo, as famílias vão aprendendo que é melhor fazer planejamento na hora de comprar, às vezes pagar à vista do que fazer longos endividamentos”, enfatiza Fúlvio. Ainda segundo o dirigente classista, do outro lado, o comerciante, vendedor, está deixando de ser apenas um simples “empurrador de mercadoria” para ser um consultor de vendas, alguém que está ajudando a fazer boas compras e bons negócios no momento certo.

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