A cerca de dois meses do dia das provas, a edição de 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio já acumula dois recordes financeiros. Neste ano, a arrecadação do Enem é a maior de todos os tempos. Em contrapartida, é também a edição que custará mais caro aos cofres públicos desde 2009, quando assumiu o formato atual.
Segundo os dados do Ministério da Educação e Cultura (MEC), a previsão orçamentária do exame em 2016 é de R$ 788.345.024, o maior valor absoluto autorizado à realização do exame. Já a arrecadação somou R$ 136,2 milhões, decorrentes de 8,732 milhões de inscrições. Nesse sentido, cada aluno inscrito custará, em média, R$ 74,67 neste ano. A atual edição tem o segundo maior número de alunos inscritos, tendo sido superada somente pela edição de 2014, quando 8,76 milhões de alunos se inscreveram.
A atual gestão do MEC planeja mudanças significativas no exame para 2017. A intenção do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o objetivo é resgatar a característica do exame em avaliar a situação do ensino médio.
O Enem 2016 será realizado nos dias 05 e 06 de novembro, aplicado em 1.727 municípios. A taxa de inscrição subiu de R$ 65 para R$ 68 e, a exemplo do ano passado, o cartão de confirmação não será enviado ao aluno por e-mail, a fim de evitar custos. Os locais de provas deverão ser consultados no site do Enem.