POLÍTICA

Educação promove reuniões sobre volta às aulas presenciais

Gisele Barcelos
Publicado em 01/05/2021 às 07:37Atualizado em 18/12/2022 às 13:30
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Ministério Público solicitou que Secretaria Municipal da Educação apresente um plano de retomada das atividades presenciais. Em reunião esta semana, o promotor André Tuma contestou a liberação para a volta das aulas presenciais na rede particular, enquanto as escolas da Prefeitura permanecem apenas com o modelo remoto.

A secretária municipal de Educação, Sidnéia Zafalon, manifestou ao Ministério Público que todas as medidas necessárias para a retomada das aulas presenciais na rede municipal estão sendo tomadas, mas afirmou que a situação atual da pandemia de Covid-19 na cidade impede o retorno dos alunos às escolas.

Segundo a titular da Educação, as escolas e Cemeis estão se preparando nos últimos meses para receberem os alunos e servidores com segurança e a rede municipal de ensino está bem mais estruturada em relação às medidas sanitárias para o enfrentamento ao coronavírus, porém os números de transmissão da doença não estão estabilizados na cidade.

Sidnéia posicionou que está sendo avaliada a possibilidade de retomar em agosto, de forma hibrida e escalonamento, mas qualquer decisão depende da evolução da pandemia e a comunidade escolar também será ouvida. “Não é uma decisão fácil e sabemos ainda dos riscos com o uso do transporte escolar e coletivo”, observou.

A secretária voltou a defender a vacinação dos trabalhadores da Educação e citou que já foi solicitada ao governo federal à inclusão dos profissionais nos grupos prioritários da imunização contra a Covid-19.  “Vemos a necessidade da vacinação como uma esperança”, disse.

Enquanto não há condições para a volta dos alunos às escolas, a titular da pasta assegurou que as aulas estão sendo realizadas de forma remota. De acordo com ela, as unidades escolares disponibilizam atividades impressas para os estudantes que não têm conectividade ou equipamentos para acessar as aulas pela internet.

Já o promotor André Tuma argumentou que a volta às aulas não pode estar condicionada à vacinação. O representante do Ministério Público solicitou à Secretaria da Educação um plano de retomada das atividades presenciais. Para ele, não justifica a Prefeitura autorizar a rede privada a voltar e manter as aulas remotas no Município. (GB)

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