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Baixa procura gera queda de 50% no comércio de sementes para pastagem

Comerciante explica que a semente, na verdade, é a parte mais barata: caro mesmo é o preparo do solo, trator, óleo diesel e adubo

Thassiana Macedo
Publicado em 08/10/2015 às 14:00Atualizado em 16/12/2022 às 21:53
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Economia incerta, impulsionada pelas recentes altas na moeda americana, bem como a escassez de recursos hídricos para irrigação, têm levado muitos produtores a atrasar a reforma de suas pastagens. Com isso, a procura por semente também sentiu retração de quase 50% nas vendas.

Segundo o comerciante José Humberto Pereira da Silva, produtores estão segurando novos investimentos justamente em razão da instabilidade econômica ou devido às quedas de rendimento resultantes da substituição da pastagem por plantação de cana-de-açúcar, a qual não vem gerando lucros como antigamente. “Na verdade, a semente é a parte mais barata. Caro mesmo é o preparo do solo, trator e óleo diesel, bem como o adubo que já subiu mais de 50%”, destaca.

Neste sentido, o comerciante afirma que tem vendido apenas sementes destinadas à integração entre lavoura e pecuária, ou seja, para sistemas de pastagem rotacionada.

Para superar essa queda nas vendas, José Humberto tem buscado facilitar as formas de pagamento aos produtores, permitindo o pagamento em abril por ocasião do Plano Safra, mas com o preço de hoje, já que a economia também tem levado muitos bancos a dificultar a liberação de novos financiamentos. A expectativa é voltar a vender mais em meados de novembro, quando o período chuvoso começar.

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