GERAL

Terceiro dia da greve dos bancários atinge 19 agências em Uberaba

Trabalhadores da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Bradesco estão de braços cruzados por tempo indeterminado

Letícia Morais
Publicado em 08/10/2015 às 13:24Atualizado em 16/12/2022 às 21:53
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O movimento dos bancários tem crescido em todo o Brasil. Cerca de 8.763 agências e centros administrativos estão fechados no país, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). A categoria optou por deflagrar a greve após quase 45 dias de negociações entre representantes dos trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Em Uberaba, 19 agências bancárias aderiram ao movimento. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Uberaba, Reginaldo Palhares, a Caixa Econômica Federal (CEF), o Banco do Brasil (BB) e o Bradesco estão com as atividades paralisadas nesta quinta-feira (8). “Na quarta-feira (7), o Banco Santander participou do movimento e hoje quatro agências do Bradesco aderiram à greve. Nós fazemos rodízio porque não temos quadro de funcionários suficiente. Além disso, a área privada exige acompanhamento de perto na porta do banco”, explicou.

A categoria acredita estar avançando com o movimento e espera voltar à mesa de negociação com os banqueiros entre hoje e amanhã (9). “Esperamos que eles venham para a mesa refazer a proposta e, quem sabe, caminharmos pensando em um acordo. Amanhã, completamos quatro dias de greve e esperamos chegar a 11 mil agências paralisadas em todo o Brasil. Caso isso ocorra, já seria a metade contingente natural, se considerarmos que temos aproximadamente 22 mil agências bancárias”, pontuou Reginaldo Palhares.

Entre as reivindicações, os bancários pedem a ampliação do quadro de funcionários, erradicação do assédio moral nas dependências bancárias, plano de carreira, além de 16% de reajuste. “Na terça-feira (13), além da CEF e do BB, outro grande banco da cidade deve aderir à greve e paralisar suas atividades”, indicou.

A Contraf afirmou em seu site que a greve está crescendo e terá sua duração definida por meio da força da mobilização dos bancários. “Somente uma greve forte garantirá uma proposta decente, que respeite a imensa participação dos bancários, com seu trabalho, nos lucros astronômicos que os bancos vêm apresentando”, expõe.

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