GERAL

Casal que torturou a filha até a morte pode se livrar do júri popular

Segundo os autos, casal teria agredido a filha até a morte, no dia 5 de novembro, e só acionado o socorro no dia seguinte, por volta de 11h

Daniela Brito
Publicado em 29/08/2015 às 21:07Atualizado em 16/12/2022 às 22:33
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Juiz Fabiano Garcia Veronez, da 2ª Vara Criminal, terá novamente de se manifestar nos autos da ação criminal que apura morte de Thamara Pereira de Lima, de um ano e nove meses. A dona de casa Kelly Beatriz Pereira de Lima e o pedreiro Francisneio Santos Brito foram pronunciados pelo magistrado ao Tribunal do Júri pelo crime. A defesa recorreu da decisão, através dos chamados “recursos no sentido estrito”, junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Agora, o relator do processo, desembargador Walter Luiz, remeteu os autos em diligências à comarca, para que seja exercitado o chamado “juízo de retratação”, de acordo com regra prevista no artigo 589 do Código de Processo Penal. Isso significa que Veronez pode se retratar e até voltar atrás na decisão dele, que submeteu o casal a júri popular. No entanto, o magistrado ainda não se manifestou quanto a esta retratação.

A criança foi encontrada morta no dia 6 de novembro do ano passado, dentro de casa, no Parque dos Girassóis. Segundo os autos, o casal teria agredido a filha até a morte, no dia 5 de novembro, e somente acionado o socorro no dia seguinte, por volta de 11h. Os acusados também demonstraram frieza em relação ao crime, pois conversaram com bastante tranquilidade com os policiais militares após a morte da menina. Em juízo, eles utilizaram o direito constitucional de se manter em silêncio, sendo que permanecem presos na penitenciária “Professor Aluízio Ignácio de Oliveira”.

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