Tribunal do Júri condenou ontem Willian Martins dos Santos pelo homicídio qualificado de Raphael do Carmo Amorim, vulgo Coxinha; a pauta pertence à 3ª Vara Criminal
Fot Neto Talmeli
Willian Martins do Santos respondeu a todo o processo em liberdade e esta situação o favoreceu na decisão judicial
Tribunal do Júri condenou ontem Willian Martins dos Santos pelo homicídio qualificado de Raphael do Carmo Amorim, vulgo “Coxinha”. A pauta pertence à 3ª Vara Criminal.
A defesa do réu, exercida pelo advogado criminalista Odilon dos Santos, utilizou como estratégia a negativa de autoria. O defensor destacou, inclusive, que Lincoln Donizete Borges foi condenado pelo crime a doze anos de prisão em júri popular realizado em março passado. Já a acusação, desempenhada pelo promotor de Justiça Alcir Arantes, pedia pela condenação do réu, que era amigo da vítima e a teria levado para a morte.
O Conselho de Sentença, formado por cinco mulheres e dois homens, não reconheceu a tese da defesa e condenou Willian pelo assassinato de “Coxinha”. A juíza-presidente Juliana Miranda Pagano arbitrou pena de doze anos de prisão, em regime inicialmente fechado. Porém, ela deu ao réu o direito de recorrer em liberdade. Willian respondeu a todo o processo em liberdade e esta situação o favoreceu na decisão judicial. Odilon dos Santos já adiantou à reportagem que irá apresentar recurso junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Hoje, a pauta é retomada pela 2ª Vara Criminal. Quem se senta no banco dos réus é Marcos Gonçalves de Oliveira. Ele será julgado por dupla tentativa de homicídio. As vítimas são Adilson Francisco da Silva e Valdivino Honório da Silva. O réu terá a defesa exercida por Glauco de Oliveira Marciliano, da Defensoria Pública. Já a acusação está nas mãos do promotor de Justiça Roberto Pinheiro da Silva Freire. Neste julgamento o juiz-presidente será Fabiano Garcia Veronez.