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Exposição da Fundação resgata a história de Gildo Macedo Lacerda

FCU abre dia 8, quarta-feira, às 19h, a exposição sobre a vida de Gildo Macedo Lacerda; exibição fica aberta das 8h às 18h na Casa de Cultura

Publicado em 05/07/2015 às 14:28Atualizado em 16/12/2022 às 23:25
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Fundação Cultural de Uberaba abre dia 8, quarta-feira, às 19h, a exposição sobre a vida de Gildo Macedo Lacerda. A exibição, que ficará aberta das 8h às 18h na Casa de Cultura, traz fotos, documentos e outros objetos e marca o dia em que o estudante completaria 66 anos de idade se não tivesse sido morto pelo regime militar em outubro de 1973.

Gildo Macedo nasceu em Ituiutaba no dia 8 de julho de 1949, filho de Célia Garcia Macedo Lacerda e Agostinho Nunes Lacerda, mas em 1963 mudou-se com sua família para Uberaba, onde estudou no Colégio Triângulo e Colégio Dr. José Ferreira, onde funda o Grêmio Estudantil Machado de Assis. Entre 1965 e 1966 foi sócio ativo do Núcleo Artístico de Teatro Amador, apresentava o programa “Ondas de Luz”, da Comunidade Espírita de Uberaba, na rádio Difusora. Em 1966 foi orador oficial da União Estudantil Uberabense (UEU) e do Partido Unificador Estudantil (PUE), e no ano seguinte mudou-se para Belo Horizonte, já como ativista da Ação Popular.

Em 1968, passou no curso de Economia na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mas, devido à intensa militância, foi expulso em 1969. Participou do XXX Congresso da UNE, em Ibiúna (SP), onde foi preso e depois foi eleito vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Mudou-se para São Paulo e em seguida para o Rio de Janeiro, onde viveu na clandestinidade. As perseguições eram intensas, por isso era preciso fugir frequentemente. Em 1972, casou-se com Mariluce Moura, com quem teve a filha Tessa Moura Lacerda, que ele sequer conheceu e cuja paternidade só pôde ser reconhecida 15 anos após sua morte. Gildo e sua esposa foram presos em 22 de outubro de 1973, em Recife, e seis dias depois, em 28 de outubro, foi morto sob tortura. Até hoje a família luta por explicações, pois o corpo de Gildo nunca foi entregue.

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