Servidores da Justiça usam luto em protesto contra administração

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Protesto pacífico começou ontem e mobilizou servidores de várias cidades, inclusive Uberaba

Toda quarta-feira, funcionários do Judiciário mineiro irão trabalhar de luto. O protesto pacífico começou ontem e mobilizou servidores de várias cidades, inclusive de Uberaba, contra a falta de diálogo e de respostas às reivindicações trabalhistas dessa categoria de servidores. Trata-se de um descontentamento comum entre trabalhadores ligados aos Sindicatos dos Servidores de Justiça da 1ª e da 2ª instâncias do Estado de Minas Gerais, sendo o Serjusmig e o Sinjus-MG, bem como dos Oficiais de Justiça Avaliadores, Sindojus-MG.

Segundo representante regional da categoria da 1ª instância em Uberaba, Fernando Germano Campos, o protesto simboliza a insatisfação contra a atual administração da Justiça, que completou um ano. Hoje o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) é presidido pelo desembargador Pedro Bitencourt Marcondes. O servidor afirma que a partir da gestão de Marcondes acabou o diálogo com a categoria. “Ele não recebe os sindicatos para qualquer negociação da data-base já prevista em lei e com orçamento, inclusive, outras questões da carreira do servidor. Enquanto isso, outros benefícios para a magistratura estão sempre sendo criados, como o auxílio educação, criado na semana passada, no apagar das luzes, durante reunião secreta”, ressalta Campos.

Entre as propostas que os servidores reivindicam está a posse dos aprovados no último concurso público, em razão de já ter sido determinada verba orçamentária para 2015, a qual tem sido ignorada pelo TJMG; auxílio saúde e transporte; gratificação de chefia para escrivão e contador; alterações no plano de carreira; unificação do quadro de pessoal de 1ª e 2ª instâncias; promoções verticais sem limite de vagas; participação dos servidores na elaboração do planejamento estratégico, e a manutenção da jornada de seis horas.