Em contato com a reportagem do Jornal da Manhã, o procurador-geral do Município, Paulo Salge, recebe com naturalidade a propositura da ação. Ele ainda diz que esta é uma prerrogativa do cidadão, de levar ao Judiciário eventual lesionamento de direito, mas faz a ressalva de que isso não induz em culpabilidade de quem quer que seja.
No caso específico da administração municipal, o procurador adianta que não há nenhuma responsabilidade em relação a mesma, em razão do ato judicial questionado. Paulo Salge ainda afirma que tão logo o município seja citado, este exercitará o direito de defesa, como lhe faculta a Constituição Federal.
A reportagem também entrou em contato com a assessoria de comunicação da Pró-Saúde, repassando, inclusive, o número do processo judicial. Em nota, a organização social não se posicionou especificamente em relação ao óbito do paciente. Afirmou apenas que a não abertura do Hospital Regional está dificultando o atendimento nas UPAs. Isso porque existe a sobrecarga das equipes de trabalho que não foram dimensionadas para suportar internações, e acarretam os eventuais problemas, que mesmo não sendo recorrentes, ocorrem eventualmente.