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UFTM apresenta fóssil inédito com 90 milhões de anos

O crocodilo de Campina Verde habitou a região no período Cretáceo Superior e tinha 1,8 metros de comprimento; geólogo afirma existir possibilidade de haver outras novas espécies na região

Publicado em 17/04/2015 às 17:43Atualizado em 17/12/2022 às 00:32
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Fotos:Luís Adolfo / UFTM

O crocodilo de Campina Verde habitou a região no período Cretáceo Superior e tinha 1,8 metros de comprimento; geólogo afirma existir possibilidade de haver outras novas espécies na região

Complexo Cultural e Científico de Peirópolis da UFTM apresentou pela primeira vez na manhã de hoje, sexta-feira (17), o chamado crocodilo de Campina Verde. O fóssil do réptil tem 90 milhões de anos e foi encontrado no ano passado numa fazenda em Campina Verde.

Os fósseis originais foram expostos com exclusividade juntamente com uma réplica em tamanho real do animal pré-histórico. Com 1,8m de comprimento, o Campinasuchus dinizi, nome científico do crocodilo, habitava a região no período Cretáceo Superior. Diferentemente de seus parentes conhecidos até hoje, vivia essencialmente em terra firme.

No mesmo local onde foram encontrados os fósseis do Campinasuchus, descoberta única no mundo, também foram localizados outros fósseis. De acordo com o geólogo Luiz Carlos Borges Ribeiro, existe a possibilidade de haver novas espécies.

“A cada nova escavação no Sítio Três Antas novos espécimes são trazidos à luz da ciência numa explosão de descobertas. Além de Campinasuchus, há a possibilidade de outra espécie, única no mundo, descoberta em julho de 2014. São atribuídos também a este sítio paleontológico excepcionais exemplares de peixes, fósseis de dinossauros e ovos de crocodilomorfos”, disse.

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