Absolvido ontem o pedreiro Bento Morais da Silva pelo homicídio triplamente qualificado do eletricista Gidel do Nascimento Costa. Este foi o último julgamento pelo Tribunal do Júri em março
Fot Fernadna Borges
Absolvido ontem o pedreiro Bento Morais da Silva pelo homicídio triplamente qualificado do eletricista Gidel do Nascimento Costa. Este foi o último julgamento pelo Tribunal do Júri realizado no mês de março, no Fórum Melo Viana.
O réu teve a defesa exercida pelos advogados Leuces Teixeira de Araújo e Juliana Alves Castejon, através do Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade de Uberaba. Eles utilizaram como estratégia a legítima defesa. Já a acusação, desempenhada pelo promotor Roberto Pinheiro da Silva Freire, tentou a condenação do réu nos termos da denúncia.
O crime ocorreu no dia 21 de abril de 2012, no Jardim Uberaba. A vítima foi encontrada morta em um terreno baldio e teria sido atacada com golpes de podão. O corpo apresentava corte profundo no pescoço e vários ferimentos, inclusive com parte do antebraço dilacerada. O eletricista teria sido visto por testemunhas, momentos antes do crime, em um bar, com o réu. O pedreiro foi preso logo depois do assassinato, em casa, e confessou o crime afirmando que teria agido em legítima defesa. Segundo ele, a vítima começou a ofendê-lo e tentou agredi-lo com um podão. Com isso, os dois entraram em luta corporal. O pedreiro conseguiu tomar o podão das mãos do eletricista e passou a golpeá-lo até a morte.
Após a decisão, o juiz-presidente mandou expedir o alvará de soltura. O resultado do julgamento ainda cabe recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).