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Após julgamento de 12 horas, assassino da mulher pega 12 ano e meio de prisão

Na época, o réu negou a autoria do crime, que teria sido cometido por assaltantes durante roubo em sua residência; a versão foi derrubada e o suspeito pronunciado

Daniela Brito
Publicado em 06/03/2015 às 07:52Atualizado em 17/12/2022 às 01:08
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João Avelino da Silva foi condenado ontem, em júri popular, pelo assassinato da esposa, a dona de casa Ione Silva Resende, 57 anos. O crime ocorreu em uma chácara em Santa Fé. A vítima foi morta com um tiro na cabeça no dia 24 de abril. O julgamento durou quase doze horas, tendo se iniciado às 9h e terminado por volta de 21h30.

Na época, o réu negou a autoria do crime, que teria sido cometido por assaltantes durante roubo em sua residência. Mas, segundo a denúncia, João Avelino teria forjado o assalto, dizendo que ladrões renderam sua família e, depois de matar a esposa, teriam fugido levando apenas uma carabina calibre 38 e celulares da família. A versão foi derrubada e o suspeito acabou sendo pronunciado ao Tribunal do Júri.

O réu teve a defesa desempenhada pelo advogado Leuces Teixeira de Araújo, enquanto a acusação foi de responsabilidade da promotora de Justiça Silvana da Silva Azevedo.

Após quase doze horas de julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu a culpa do réu, acatando a tese da acusação. O juiz-presidente Adelson Soares de Oliveira sentenciou João Avelino a uma pena de 12 anos e seis meses em regime fechado. Quanto à decisão, ainda cabe recurso.

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