GERAL

Tribunal do Júri absolve acusado de homicídio em Campo Florido

Esta é a segunda vitória do advogado em relação a Bruno Henrique; no ano passado ele conseguiu derrubar sentença

Daniela Brito
Publicado em 05/03/2015 às 07:45Atualizado em 17/12/2022 às 01:09
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Tribunal do Júri absolveu ontem Bruno Henrique da Silva Craveiro pelo homicídio de Wesleidion dos Reis Oliveira, vulgo “Preto”, em crime ocorrido no dia 2 de janeiro de 2012 em Campo Florido. Sobre esta decisão, ainda de primeira instância, cabe recurso. A vítima, que tinha 25 anos e foi morta a tiros, era usuária de drogas. Ele chegou a ser encontrado com vida em uma estrada vicinal, porém não resistiu aos ferimentos.

A defesa, feita pelo advogado Vitor Rachid Colucci Daher, utilizou como estratégia a negativa de autoria. Já a acusação, desempenhada pelos promotores de Justiça Silvana da Silva Azevedo e Roberto Pinheiro da Silva Freire, tentou impor a autoria ao réu com base no testemunho de outro acusado, Sinomar Ferreira Soares, denunciado pelo crime, que também deverá ser submetido a júri popular. “Mas a defesa rebateu todos os argumentos, pois não havia provas nos autos da autoria dele no crime”, destaca o advogado de defesa.

Por unanimidade, o Conselho de Sentença acatou a tese da defesa, entendendo que o crime não foi cometido pelo acusado. Com isso, o juiz-presidente, Adelson Soares de Oliveira, absolveu Bruno Henrique – que estava preso desde 2009. “Ele ficou preso todo este tempo por um crime que não cometeu”, destacou o defensor, em entrevista ao Jornal da Manhã. Ainda ontem, logo após a sentença ser lida pelo juiz-presidente Adelson Soares de Oliveira, houve a expedição alvará de soltura. O Ministério Público ainda pode ainda recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Esta é a segunda vitória do advogado em relação a Bruno Henrique. No ano passado, no TJMG, Vitor Rachid conseguiu derrubar sentença cujo cliente fora condenado a 20 anos de prisão pelo latrocínio de uma idosa.

Hoje, João Avelino da Silva será submetido a júri popular pelo assassinato da esposa, a dona de casa Ione Silva Resende, 57 anos.

 

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