GERAL

Tribunal mantém sentença contra assassino de ex-companheira

Tribunal de Justiça de Minas manteve sentença de pronúncia proferida contra Wellington Aparecido Silva. Ele responde pelo homicídio qualificado praticado contra a ex-companheira

Daniela Brito
Publicado em 14/12/2014 às 16:59Atualizado em 17/12/2022 às 02:14
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Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença de pronúncia proferida contra Wellington Aparecido Silva. Ele responde pelo homicídio qualificado praticado contra a ex-companheira Milena da Silva Cordeiro. O crime ocorreu no dia 3 de janeiro do ano passado, no Jardim Canadá. A sentença de pronúncia proferida em fevereiro pelo juiz Ricardo Cavalcante Motta, da 1ª Vara Criminal, determinou que o réu seja julgado pelo tribunal do júri. Porém, a defesa recorreu junto ao TJ. Ela tentava desclassificar a denúncia e ainda retirar as duas qualificadoras de motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Sem sucesso.

Em voto, a relatora, desembargadora Denise Pinho da Costa Val, manteve a sentença de pronúncia e ainda as qualificadoras do crime - que serão apreciadas pelo Conselho de Sentença durante a realização do Tribunal do Júri. Ela também manteve a prisão preventiva do réu. O voto foi acompanhado pelos demais integrantes da 6ª Câmara Criminal.

O crime. Wellington tentava a reconciliação, que era negada por Milena. Irritado, ele teria passado a persegui-la e fazer várias ameaças pelo telefone celular, até cercá-la no dia do crime, quando a mesma seguia de moto pela avenida Tenente Valdyr. O ex-companheiro efetuou um disparo de pistola 9mm na cabeça da vítima. Ao vê-la caída, ele ainda atirou mais oito vezes em diversas partes do corpo da ex-mulher. Logo em seguida, Wellington disparou contra o próprio peito. Ele foi socorrido e sobreviveu, embora tenha ficado internado em estado grave por vários dias. Milena teria registrado um boletim de ocorrência contra Wellington em abril de 2011, pedindo proteção à polícia e relatando que o conhecia há cerca de quatro meses, porém não teria feito a chamada “representação” contra o autor junto à Polícia Civil.

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