GERAL

Lavrador que matou o patrão em carvoaria pega 12 anos de prisão

Tribunal do Júri condenou ontem o lavrador Adaildo José de Castro Barbosa por homicídio qualificado do patrão, Dorival Ferreira dos Santos; julgamento pertenceu à 3ª Vara Criminal

Daniela Brito
Publicado em 26/11/2014 às 08:47Atualizado em 17/12/2022 às 02:32
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Tribunal do Júri condenou ontem o lavrador Adaildo José de Castro Barbosa por homicídio qualificado do patrão, Dorival Ferreira dos Santos. O julgamento, que pertenceu à 3ª Vara Criminal, foi presidido pelo juiz auxiliar Adelson Soares de Oliveira.

A defesa do réu, que assumiu a autoria do crime, foi feita por Glauco de Oliveira Marciliano, da Defensoria Pública. Ele pediu a exclusão das duas qualificadoras - motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. Com isso, a pena, que poderia chegar a trinta anos de prisão, viria a ser reduzida em uma eventual condenação.

Já a acusação ficou sob a responsabilidade do promotor de Justiça, Alcir Arantes, que buscava a condenação da denúncia do Ministério Público.

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri reconheceu o homicídio, decotando apenas uma das qualificadoras. O juiz-presidente arbitrou pena de doze anos de prisão, em regime fechado. Embora caiba recurso, a defesa não irá recorrer da decisão, conforme adiantou o defensor público à reportagem do Jornal da Manhã. Glauco também acredita que não haverá recurso por parte do MP.

O crime ocorreu no dia 4 de novembro de 2012 em uma carvoaria que fica em fazenda à margem da BR-262. A vítima era proprietária do estabelecimento onde o lavrador trabalhava. A motivação do assassinato teria sido um desentendimento entre ambos.

Gato Seco. Novo júri popular será realizado hoje, a partir das 9h, no Fórum Melo Viana. A pauta é da 3ª Vara Criminal.

Quem senta no banco dos réus é Jackson Michael Eloy de Lima. Ele responde pelo assassinato de Weverton dos Santos Oliveira, vulgo “Gato Seco”.  O crime ocorreu no dia 12 de agosto de 2012, no bairro Abadia. A vítima foi morta por disparos de arma de fogo na porta de casa. A motivação teria sido passional.

A acusação será desempenhada pela promotora de Justiça Silvana da Silva Azevedo. Já a defesa é de responsabilidade do advogado Leuces Teixeira de Araújo. 

O réu também responde por tentativa de homicídio, ocorrida três meses antes da morte de “Gato Seco”, quando ele teria desferido nove facadas contra outra vítima, por causa de uma briga por drogas.

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