GERAL

Construção teme desempenho no próximo semestre

Em novembro, indicador de expectativas do nível de atividade ficou em 47,7 pontos; de novos empreendimentos recuou

Publicado em 22/11/2014 às 20:09Atualizado em 17/12/2022 às 02:36
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O ritmo de atividade na indústria da construção continua fraco, na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pesquisa da entidade mostra que o indicador do nível de atividade foi 42,7 pontos, em outubro, ante os 42,3 pontos de setembro. O índice de evolução do número de empregados caiu para 43 pontos, segundo Sondagem Indústria da Construção.

Todos os indicadores ficaram abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que confirma a retração da atividade e do emprego no setor. A utilização da capacidade de operação permaneceu em 67% e o nível de atividade efetivo em relação ao usual foi 40,2 pontos, em outubro. Os indicadores variam de 0 a 100; abaixo de 50 revelam expectativa negativa.

A CNI informou que os empresários continuam pessimistas em relação aos próximos seis meses. Em novembro, o indicador de expectativas sobre o nível de atividade ficou em 47,7 pontos; o de novos empreendimentos e serviços recuou para 46,4 pontos; o de compras de matérias-primas foi 46,2 pontos, e o de número de empregados caiu para 46 pontos. A pesquisa, feita em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), ouviu, entre 3 e 12 de novembro, 571 empresas, sendo 186 delas de pequeno porte, 258 médias e 127 grandes.

O custo da construção civil cresceu 0,3% em outubro deste ano, mais do que no mês anterior (0,16%), segundo o Índice Nacional de Construção Civil (Sinapi). O índice, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Caixa Econômica Federal acumula inflações de 5,3% no ano e 6,66% no período de 12 meses. Com isso, o custo por metro quadrado ficou em R$ 905,65, em outubro.

A maior alta foi observada nos materiais de construção (0,46%), que passaram a custar R$ 495,29 por metro quadrado. O custo da mão de obra cresceu 0,1%, em outubro, e passou a ser de R$ 410,36 no mês.

Entre as regiões brasileiras, o Norte apresentou a maior alta do custo da construção (1,55%) e o Centro-Oeste teve redução do custo em 0,17%. Entre os estados, Roraima teve a maior alta (4,14%) e quatro tiveram deflaçã Goiás (-0,55%), Rio Grande do Norte (-0,36%), Amapá (-0,25%) e Mato Grosso (-0,19%).

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