Tribunal do Júri condenou Rodrigo Pereira da Silva Faria pelo assassinato de Marco Luciano Oliveira Silva. O crime aconteceu no dia 20 de março na avenida Orlando Rodrigues da Cunha, no bairro Abadia.
De acordo com a denúncia, o réu estava com seu amigo, Kennedy Cristóvão de Jesus Fontoura, também denunciado pelo homicídio, que ocorreu após um desentendimento. A vítima foi morta com doze facadas. O crime pode ter sido motivado por vingança. Rodrigo é filho de Celeyde Pereira da Silva, assassinada a golpes de faca em 2006 por Marco Luciano. Na época, Marco Luciano era marido de Celeyde e padrasto de Rodrigo.
A defesa do réu foi feita pelo defensor público Marcelo Tônus de Melo Furtado. Ele utilizou como estratégia a legítima defesa e o homicídio privilegiado, que é aquele praticado por violenta emoção após injusta provocação da vítima. Já a acusação, desempenhada pelo promotor de Justiça Roberto Pinheiro da Silva Freire, buscava a condenação do réu por homicídio qualificado, nos termos da denúncia do Ministério Público.
O Conselho de Sentença rejeitou a tese da legítima defesa, mas reconheceu o homicídio privilegiado. O juiz-presidente, Fabiano Garcia Veronês condenou o réu a cinco anos de prisão, em regime fechado.