O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve inflação de 0,49% na segunda semana de outubro. A taxa é de 0,02 ponto percentual inferior aos 0,51% registrados na primeira semana do mês, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O recuo da taxa foi puxado principalmente pela inflação mais moderada no grupo de Despesas Educação, Leitura e Recreação. Os itens desse grupo tiveram aumento de preços de apenas 0,04% na segunda semana de outubro. Na semana anterior, a inflação havia sido 0,45%.
Também tiveram quedas na taxa os grupos Transportes (que caiu de 0,49% para 0,38%), Comunicação (de 0,92% para 0,67%) e Despesas Diversas (de 0,16% para 0,14%).
Por outro lado, os alimentos e os itens de vestuário pressionaram a inflação na semana. A taxa do grupo de Despesas Vestuário passou de 0,23% para 0,6%, enquanto a alta de preços dos alimentos passou de 0,61% para 0,65%. Outros grupos com avanço da inflação foram Habitação (de 0,48% para 0,49%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,52% para 0,53%). O IPC-S é calculado semanalmente com base em preços coletados no período de um mês.
IBC-Br. A atividade econômica apresentou crescimento de 0,27% em agosto, percentual já dessazonalizado (ajustado para o período). É o segundo mês consecutivo em que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado quinta-feira, 16, registra aumento. Em julho, o crescimento dessazonalizado foi 1,5%. Em junho, foi registrada queda de 1,51%.
Na comparação com agosto de 2013, o índice apresenta queda dessazonalizada de 0,15%. Sem o ajuste, a baixa seria 1,35%. No acumulado do ano, em valores já ajustados, houve aumento de 0,4% na atividade econômica. Considerando os últimos 12 meses, o aumento do IBC ficou em 0,93%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.