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Meu testemunho: Dom Benedito e o Natal

Jorge Abdanur Estephan
Publicado em 23/12/2022 às 19:55Atualizado em 26/12/2022 às 22:45
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Já residia eu em São José do Rio Preto. Corria o ano de 1981. Como nos nutríamos da amizade que tínhamos com Dom Benedito de Ulhoa Vieira desde quando ele chegou a Uberaba, minha esposa e eu, em dezembro do mencionado ano de 1981, recebemos de Dom Benedito a mensagem de Natal que, aqui, reproduzo na íntegra:

“Poema – recado

Pensei em lhe dizer

“Feliz Natal”.

E Você ficaria bem feliz

por saber

que me lembrara de Você.

Mas Natal não é frase.

Nem cartão.

Nem presente de fita colorida.

Porque uma Criança dorme.

No colo acalentado de uma Mãe,

desejo colocá-la assim dormindo,

em paz,

sorrindo

no seu coração.

Natal!”

1981 + Benedito.

Dom Benedito, com palavras, mas também com atitudes, ensinou-nos que não podemos ficar num Cristianismo dentro de portas, mas aberto às necessidades dos outros, à comunidade paroquial. Sua vocação missionária sempre se concretizou em serviço aos outros. Demonstrou-nos ele que amor chama amor. Que Jesus não morreu e ressuscitou para si mesmo, mas para nós, para que os nossos pecados sejam perdoados.

Jorge Abdanur Estephan

Engenheiro; de São José do Rio Preto-SP para Uberaba-MG

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