Eh... estamos no ocaso do ano de 2018, tendo pela frente só mais três dias
Eh... estamos no ocaso do ano de 2018, tendo pela frente só mais três dias, os quais não posso garantir sequer a mim mesmo.
Há algo muito interessante que a ciência, apesar dos seus avanços agressivos, não foi e nem é capaz de nos permitir voltar ao passado ou avançar um milímetro sobre a rota do futuro. Já quase septuagenário, não obstante ter visto muita coisa, jamais vi um ser vivente adentrar com absoluta segurança e convicção no passado ou no futuro. Muitos vi e vejo, “brincar” com a boa-fé alheia prometendo isso e aquilo, quando na verdade nem sobre si mesmos têm conhecimento.
Esperança no futuro, ah isso sim, podemos e devemos ter. De igual modo não podemos nos envergonhar do próprio passado, pois sem ele não estaríamos aqui e o amanhã não existiria. Estas linhas concebi indo buscar nos meus recônditos, pessoas cujas vidas devotaram ao bem servir e delas nada sei que as desabone. Com elas aprendi tanto e foram tantas que não me arrisco nomeá-las para evitar cometer injustiças. Elas sabem da minha intenção e torná-las públicas é desnecessário. Feliz 2019 a todas!
Foi fácil para mim o ano de 2018? E o 2019 será mais ou menos difícil? São perguntas que me faço e deixo à apreciação dos meus favoráveis ou contrários, fiéis seguidores nesta página há mais de 20 anos.
Confesso que a tentação de falar em política é grande, mas vou poupar aos que irão eventualmente lançar seus olhos sobre estas letras. Quero hoje apenas provocar reflexões sobre o que fizemos em 2018 e desejamos fazer em 2019.
Sofremos? Perdemos? Fomos injustiçados? Vale a pena lembrar, porque toda experiência dolorosa sempre nos traz um ou vários ensinamentos.
Realizamos? Vencemos? Tivemos saldos positivos? É bom recordar que os nossos reais êxitos traduzem a somatória de lutas e desvelos empreendidos durante todo o tempo. Podemos até sofrer sozinhos, mas vencer, não. Esse verbo ninguém conjuga sem que outros participem.
Onde este escriba estaria, não fosse esta página? Respondo a mim mesmo sem pretensões sentimentais: com minhas ideias incubadas, guardadas talvez, sem que o mundo as conhecesse. Isso não tem preço!