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Lewandowski diz que doação de empresas é fonte de corrupção

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta segunda-feira (20), após participar de um congresso

Publicado em 21/10/2014 às 21:48Atualizado em 17/12/2022 às 03:07
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, afirmou nesta segunda-feira (20), após participar de um congresso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio de Janeiro, que a doação de empresas a campanhas eleitorais gera “desequilíbrio” e é uma “fonte de corrupção”.

Em março deste ano, o STF iniciou análise de uma ação da OAB contrária ao financiamento de empresas. Quando o julgamento estava em 6 a 1 pelo fim das doações, o ministro Gilmar Mendes pediu vista (mais tempo para analisar o caso) e a sessão foi suspensa. Uma nova data ainda não foi marcada.

Lewandowski foi um dos seis ministros a votar pela derrubada do financiamento de pessoas jurídicas a campanhas. “Já há uma maioria de seis votos [contra as doações]. Eu mesmo me pronunciei contra o financiamento por parte das empresas, porque acho que isso desequilibra as forças eleitorais, porque você dá muito mais força para as empresas e menos poder para o cidadão, e é uma fonte de corrupção”, disse o presidente do Supremo.

O ministro afirmou ainda esperar que o julgamento sobre financiamento de campanha possa ser concluído “logo”. “Esse julgamento está paralisado por um pedido de vista e acredito que deve ser liberado logo e podemos decidir de uma vez por todas essa questão.”

Ainda faltam os votos de quatro ministros (Gilmar Mendes, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Celso de Mello). Teori Zavascki votou pela continuidade da doação de empresas. Até o final do julgamento, todos os ministros podem mudar os votos, embora isso seja improvável.

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