A nova versão do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões 2.0 deve estar em funcionamento em todo o país até dezembro de 2017
Uma nova ferramenta digital desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai permitir aos juízes acompanhar cada passo das pessoas presas no sistema carcerário e, também, o número de condenados foragidos.
O Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP 2.0) foi apresentado recentemente pela presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, a um grupo de juízes de todo o país que atuam na área de execução penal. A nova tecnologia on-line vai incorporar em um único cadastro nacional do Poder Judiciário os dados pessoais, informações sobre a condenação e, principalmente, a situação de todos os presos perante a Justiça.
Em poucos cliques, as autoridades saberão instantaneamente se a pessoa é foragida ou não. Ao acessar o BNMP 2.0 em seu computador, o magistrado poderá consultar quais os réus presos em sua Vara e há quanto tempo estão privados de liberdade. Outra funcionalidade do sistema permitirá emitir um relatório personalizado, de acordo com as necessidades do juiz.
Cármen Lúcia acredita que o sistema vai solucionar a crônica imprecisão das informações sobre a população carcerária, o déficit de vagas dos presídios e a quantidade de mandados de prisão não cumpridos no Brasil.
Cronograma. De acordo com a expectativa da ministra, a nova versão do BNMP deve estar em funcionamento em todo o país até dezembro de 2017. Até lá, a ferramenta entrará em fase de testes na Justiça dos Estados de Roraima e Santa Catarina. Nessa etapa, serão identificados quais os ajustes a serem feitos pela equipe de desenvolvimento do software. Uma vez aprovada, a versão poderá ser apresentada oficialmente para o Plenário do CNJ como proposta de resolução.
Fonte: Agência CNJ de Notícias