Falando de relações sociais - II

É fácil rever valores?

É sofrido definir caminhos futuros?

Repensar atitudes causa ansiedade?

Já dizia Carlos Drummond de Andrade: “O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua”.

A habilidade abarca justamente a possibilidade de reconhecer o sofrimento, mas não se deter nele.

O apoio e incentivo de alguém da família ou alguma pessoa próxima ampliam a possibilidade de desenvolver melhor as habilidades sociais.

É possível ser socialmente inabilidoso?

O comportamento socialmente hábil é situcionalmente específico para cada indivíduo. É também específico para cada indivíduo o modo de pensar e a situação na qual o sujeito está inserido.

É possível reestruturar o pensamento?

A reestruturação do pensamento tem como objetivo ajudar o indivíduo a reconhecer que o que ele diz a si mesmo pode influenciar seu sentimento e seu comportamento. Neste contexto, o indivíduo aprende a se autoinstruir.

A aceitação e reconhecimento dos direitos próprios e dos direitos dos outros, a diferenciação de ações assertivas e a reestruturação do modo de pensar do sujeito facilitam e possibilitam o ensaio comportamental apropriado às situações reais.

O comportamento objetivo permite que o indivíduo aprenda, por meio de observação, outras maneiras de lidar com a situação.

Como atuar no campo dos pensamentos, sentimentos e autoconceito?

Como controlar a interioridade?

O organismo está sempre em interação com o ambiente. O bem-estar íntimo está necessariamente ligado ao ambiente social do sujeito.

Se o sujeito é parte de uma complexa rede de contingências sociais, a sua qualidade de relações sociais implica na melhoria do ambiente em que ele vive.

Uma melhor capacidade de tolerar frustração, mais resistência, maior capacidade de reforçar positivamente comportamentos alheios, maior autocontrole em situações de conflitos, assertividade são as melhorias mais comumente necessárias nas relações sociais.

Como conseguir a conexão do organismo com condições do ambiente?

Isto diz respeito ao fato de o organismo não apenas responder ao ambiente, mas também operar sobre ele, alterando-o. Somos controlados pelo mundo, mas ao mesmo tempo o controlamos.

A complexidade das emoções humanas se revela nos comportamentos dos indivíduos e nas relações sociais.

E a competição agressiva?

E quando se percebe que não existe mais identificação com muitos comportamentos recorrentes no ambiente social?

E a qualidade de vida?

Que tal começar a reorganizar a vida em função de outros valores?

Existem momentos de avaliar erros e acertos, conquistas e perdas.

Sempre existe a possibilidade de inventar histórias futuras. Sempre é tempo de desenvolver algo não desenvolvido no passado.

É importante se abrir para novas relações e é importante também fortalecer os antigos relacionamentos.

Toda a experiência do passado pode ser aplicada em uma atividade produtiva e gratificante.

(*) psicóloga clínica

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