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Falando de cérebros brilhantes

Somente os gênios são bem sucedidos? É possível tornar o cérebro mais eficiente? É possível formar novas conexões cerebrais na velhice?

Sandra de Souza Batista Abud
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 13:32
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Somente os gênios são bem sucedidos?

É possível tornar o cérebro mais eficiente?

É possível formar novas conexões cerebrais na velhice?

Até que ponto é correto lançar mão de fármacos para melhorar o rendimento intelectual?

Qual é o preço biológico de intervenções medicamentosas para o cérebro?

Existe um limite além do qual nossa identidade poderia ser corrompida pela transformação cerebral?

É possível tornar o cérebro mais eficiente?

Os alimentos interferem no desempenho cerebral?

Você é perfeccionista?

É preciso derrubar modos convencionais de pensamento para inventar algo novo e diferente?

A excelência depende de quê?

Deveríamos recusar um implante que aprimorasse o desenvolvimento do cérebro dos recém-nascidos?

É imoral alterar o cérebro para aperfeiçoar a sua performance?

É imoral alterar o cérebro para dotá-lo de mais e melhores capacidades que aquelas herdadas dos pais?

Haveria a possibilidade de a natureza do indivíduo ser modificada pela transformação?

Será que pessoas privilegiadas por algum tratamento de ajustamento de neurônios realizariam mais e seriam mais respeitadas?

O direito de ser tratado com respeito nunca dependeu da semelhança biológica ou do nivelamento dos comportamentos.

A possibilidade de identificar e manipular genes tem suscitado uma verdadeira revolução. Esta possibilidade tem também ocasionado vários debates éticos.

Estudos específicos em muitas áreas da neurociência procuram revelar como funciona o sistema cerebral e fornecer dados sobre os transtornos mentais, as intenções, os pensamentos e os sentimentos do indivíduo.

Sofisticados equipamentos de imageamento já permitem a identificação das regiões do cérebro em atividade em determinado momento.

Aparelhagem moderna possibilita a análise de efeitos causados por drogas introduzidas no organismo como estímulo.

É possível analisar as emoções.

Atualmente, sabe-se que a estrutura e as atividades do sistema nervoso influenciam a saúde psíquica e o comportamento de forma mais direta que a exercida pelos genes.

E sabe-se também que os avanços na habilidade de melhor compreender as dinâmicas de funcionamento do cérebro são mais explorados que o conhecimento proporcionado pela genética.

É difícil sustentar que haja algo fundamentalmente errado nas tentativas de diagnosticar e enfrentar os males do cérebro.

Faz parte da essência humana tentar aprimorar o mundo e a si mesmo.

As pessoas também poderão sentir-se coagidas a buscar melhorias, já que, se não se submeterem ao aprimoramento, serão deixadas para trás na disputa por empregos, na busca de realização profissional e êxito social.

Quem não conhece uma mulher moderna que quer salvar a humanidade, o planeta Terra e algo mais, além de ser boa mãe, ótima esposa e excelente profissional?

(*) Psicóloga clínica

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