É o que aponta o relatório anual do Itaú BBA, que analisa a situação financeira dos principais clubes de futebol do Brasil
Com recordes de arrecadação nas bilheterias, negociação de direitos de transmissão e dinheiro entrando em caixa com a venda de jogadores, o Palmeiras vai muito bem financeiramente, e poderia continuar assim mesmo se a Crefisa, principal patrocinador palmeirense, deixasse o clube repentinamente.
É o que aponta o relatório anual do Itaú BBA, que analisa a situação financeira dos principais clubes de futebol do Brasil. Coordenador do estudo, o consultor de finanças e gestão do esporte, Cesar Grafietti, 46, disse à Folha que o Palmeiras conseguiria manter as contas em dia mesmo com o fim da parceria.
"Vamos imaginar que a Crefisa saiu do clube. O Palmeiras vende uma série de atletas caros, faz uma receita, paga a patrocinadora e ainda vai sobrar dinheiro para o clube tocar a vida", afirma Grafietti.
No ano passado, o Palmeiras ultrapassou os R$ 500 milhões em receita. Houve aumento em todas as áreas: direitos de TV, patrocínio, bilheteria e venda de atletas. Isso possibilitou ao clube usar a verba aportada pela patrocinadora para investir no elenco, em invés de utilizá-la para cobrir despesas correntes.