O entrosamento e a convivência sempre foram destacados como trunfos da equipe, que agora terá que lidar com a necessidade de reposição
Satiro Sodré/CBDA
Equipe brasileira terá que lidar com a necessidade de reposição
Os nadadores brasileiros chegam ao Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju, principal teste antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, com chances de medalha em ao menos sete provas, mas têm um desafio de última hora para superar na mais aguardada delas.
A equipe do revezamento 4 x 100 m livre não contará com Gabriel Santos, 23, um dos seus titulares, na Coreia do Sul. Ele foi suspenso pela Fina (Federação Internacional de Natação) por oito meses após ter sido flagrado no antidoping. Em maio, um exame apontou a presença do anabólico sintético clostebol no corpo de Santos. Cabe recurso da decisão, que também o tira dos Jogos Pan-Americanos de Lima. Ele ainda pode tentar vaga em Tóquio, já que a seletiva olímpica será em 2020.
As eliminatórias do 4 x 100 m livre foram realizadas neste sábado (20). As finais estão marcadas para as 8h deste domingo (21). O evento, com transmissão do SporTV, vai até o domingo seguinte (28).
Sem um dos nadadores mais regulares do país, peça-chave do revezamento medalhista de prata no Mundial de 2017, o reserva André Calvelo, 18, deve assumir a vaga, pelo menos nas eliminatórias.
Há também a possibilidade de Bruno Fratus, 30, entrar na prova. O experiente velocista tem como prioridade os 50 m livre, em que tem o melhor tempo do ano (21s31) e está entre os favoritos ao ouro. Ele poderia nadar a final. Marcelo Chierighini, 28, Pedro Spajari, 22, e Breno Correia, 20, são os outros titulares da equipe brasileira.
O entrosamento e a convivência sempre foram destacados como trunfos da equipe, que agora terá que lidar com a necessidade de reposição. O Brasil tem grandes chances de pódio no 4 x 200 m livre, 100 m livre, 50 m borboleta, 50 m peito e 50 m costas.