Faixa preta de jiu-jítsu, o lutador Marcos Paulo Rodrigues de Oliveira, o Marquinho, prepara-se intensamente para o Sul-Americano da modalidade, a ser disputado em novembro
Foto/Divulgação
Marquinho concilia a vida de atleta e de professor em sua academia
Faixa preta de jiu-jítsu, o lutador Marcos Paulo Rodrigues de Oliveira, o Marquinho, prepara-se intensamente para o Sul-Americano da modalidade, a ser disputado em novembro, no estado de São Paulo. O campeonato é considerado o maior do Brasil e contará com a presença de atletas de toda a América do Sul. Para se garantir na carreira e estar presente em competições como essa, ele decidiu montar uma academia.
Marquinho tem 28 anos e se dedica ao referido esporte desde os 15. Já foi vice-campeão brasileiro, três vezes campeão paulista e chegou às quartas de final do Mundial. Mesmo com um currículo de dar inveja, o atleta quase sempre esbarra na dificuldade de conseguir patrocínios.
“As competições geram gastos, sejam com viagem, hospedagem, e muitas vezes temos que tirar dinheiro do próprio bolso. Já vi grandes lutadores desistindo por conta disso”, revelou Marcos.
Para driblar as complicações, Marquinho decidiu se arriscar. Montou uma academia no bairro Boa Vista, tendo como único objetivo se bancar enquanto atleta. E a coragem tem trazido como resultado bons frutos. “Utilizo o espaço para treinar e ofereço aulas de jiu-jítsu, muai thay e crossfit. Já temos atletas com resultados expressivos no Brasil. O esporte também é para quem quer um momento de lazer. Todos devem praticar”.