ESPORTE

Agredida em treino, ginasta isenta treinador e acusa dirigentes de assédio

Nos últimos dias, um vídeo de conteúdo chocante ganhou destaque nas páginas de veículos esportivos europeus

Folhapress
Publicado em 19/10/2018 às 19:10Atualizado em 17/12/2022 às 14:37
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Nos últimos dias, um vídeo de conteúdo chocante ganhou destaque nas páginas de veículos esportivos europeus. Nas imagens, uma ginasta aparece escutando orientações de seu treinador, que repentinamente acerta dois fortes tapas no rosto da atleta. Demais esportistas no ginásio continuam normalmente suas atividades. 

A gravação foi feita em 11 de julho, de acordo com a agência de notícias Kyodo News. O técnico em questão é o japonês Yuto Hayami, de 34 anos. A ginasta é Sae Miyakawa, que completou 19 anos em setembro e atleta presente na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. O Japão ficou com o quarto lugar na ginástica artística entre as equipes femininas, atrás dos Estados Unidos (ouro), da Rússia (prata) e da China (bronze).

A reação foi imediata. Hayami perdeu sua qualificação como técnico da Associação Japonesa de Ginástica - e tenta recuperá-la na Justiça - e foi proibido de entrar no Centro Nacional de Treinamentos, onde as agressões foram registradas. Investigação da entidade nipônica do esporte afirmou que as agressões ocorreram pelo menos desde setembro de 2013. 

Só que a denúncia acabou criando um problema para as ginastas japonesas. O motiv o Campeonato Mundial da modalidade, que em 2018 será disputado em Doha (Qatar) entre os dias 25 de outubro e 3 de novembro. No final de agosto, diante da proximidade com a competição, a própria Sae Miyakawa pediu para uma punição mais branda a Yuto Hayami, de forma que o técnico pudesse completar o ciclo de treinamentos da equipe até 2020.

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