Caro amigo leitor, todo mundo caiu do cavalo, com relação ao resultado das eleições...
Caro amigo leitor, todo mundo caiu do cavalo, com relação ao resultado das eleições nos Estados Unidos da América (EUA), inclusive este que vos fala. Não sou, nunca fui e jamais serei especialista em eleições na terra do Tio Sam. Todavia, por tudo que ouvia e estava lendo, não tinha a menor dúvida de que o loirão tipo cabelo de milho granado já tinha dançado e a favorita da imprensa brasileira já estava eleita.
Ledo engano, estávamos enganados ou surdos, conforme escreveu a jornalista Patrícia Campos Mello, que é repórter especial da Folha de São Paulo, foi correspondente nos EUA e escreve economia internacional, às sextas feiras.
Basta o leitor consultar qualquer jornal, ou noticiário de rádio ou televisão, que citava Hillary, com ligeira vantagem, mas dando como certa sua vitória, inclusive, no tal do colégio eleitoral. Basta relembrar a eleição de 2004, quando os jornais questionam: “como podem 59.017.382 americanos ser tão idiotas?” Deu no que deu e George W. Bush venceu!
Qual a pergunta que deve ser feita nesta eleição, diz a jornalista citada: “como podem milhões de institutos de pesquisa, jornalistas, políticos, acadêmicos, ser tão estúpidos? ”. Quem tem a resposta? Repito, com quem conversava, todos, cantavam vitória em favor de Hillary. Depois que a noite caiu em Washington, ou, melhor dizendo, depois que a ficha caiu, vêm explicações de tudo quanto é lado. A própria Folha de São Paulo e seus analistas, comentaristas, críticos, etc, caminhavam no sentido de essa loucura – vitória de Trump – não aconteceria jamais. Se tal ocorresse, seria uma estupidez.
Pois é, a estupidez chegou, está aí, pra todos verem, é real, e muito real, pode chorar o quanto quiser. As explicações para justificar a vitória do cabelo de milho granado serão muitas. Já estão mencionando o nome James Corney, diretor do FBI – órgão policial e de inteligência dos EUA –, por conta dos e-mails privados da Senhora Hillary. Outras explicações virão.
Um fato bastante comentado diz respeito ao “angry white man” (homem branco irritado). Concordo com tal assertiva, pois a questão é numérica, mas não apoio, em hipótese alguma; o homem branco nos EUA, hoje, representa 62% da população, por enquanto. Num futuro bem próximo, essa equação será invertida; alguns arriscam que os “invasores” – hispânicos, asiáticos e negros – serão a maioria da população.
Daí, o “homem branco irritado e dominador”, que um dia foi invasor – ainda maioria –, está sentindo na própria pele que está perdendo poder econômico, político e ascensão social na terra que já foi do cara pálida e não concorda, em hipótese alguma, também, com essa globalização que lhe furta direitos!
Finalizando, o homem do cabelo de milho granado venceu e pronto! Agora, tenho plena convicção de que não será um Lula – o Marcolla de barba –, pois, se pisar na bola, vai preso, será processado e condenado. Na terra do Tio do Sam, a justiça funciona!!! E de forma rápida! Tenho Dito!