Nem de longe somos um país pobre, mas sim injusto nas questões de distribuição da riqueza
Nem de longe somos um país pobre, mas sim injusto nas questões de distribuição da riqueza e da administração dos direitos básicos e fundamentais. Sonhamos em ver nossas crianças recebendo educação de bom nível, professores bem remunerados, seja de pequenas, seja de grandes cidades, o que ocorre hoje em países como os Estados Unidos, o Japão, a França, a Alemanha, a Rússia, dentre tantos outros.
A educação pública hoje, a par das demais prestações de serviços, como saúde, segurança, transporte, dentre tantas outras tidas como fundamentais, alcançaria melhores níveis se o Governo, em todas as esferas, a colocasse como prioridade. Uma nação bem educada cobra e fiscaliza. É consequência.
Com um bom nível de educação, teremos condições de crescer a ponto de competir em condições de igualdade com quaisquer outros países do mundo e fazer honrar o exercício de “Ordem e Progresso”.
A educação faz falta e com ela poderíamos ter evitado tantas mazelas que lançaram a honra do nosso país abaixo, como o Processo do Mensalão e as práticas de corrupção deflagradas na “Operação Lava Jato” que bate às portas da Presidência.
Mesmo diante de tantas mazelas é preciso estabelecer como prioridade a melhoria no ensino público neste país e, através de um plano eficaz em nível nacional, manter professores bem remunerados, atualizados e incentivados, dia a dia, na política de educar com excelência. A educação deve ser meta prioritária, pois somente através de escolas bem geridas seremos capazes de trabalhar e zelar pelos demais direitos básicos, como saúde, segurança, e evitar males como a corrupção e a violência.
Mais que educação, precisamos de conscientização de que somos um povo forte e que temos o poder de exigir diretamente dos nossos representantes políticos a prestação de serviço adequada ao cargo que eles ocupam. É preciso mudar e educar! Este é o primeiro passo.
(*) Advogado