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Jogadores com porte de lenhador de bonsai não vão trazer o hexa

Luiz Gustavo Rezende
Luiz Gustavo Rezende
Publicado em 16/02/2024 às 18:20Atualizado em 24/02/2024 às 08:55
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 Valorosos, esta semana não poderia deixar de abordar o fiasco da seleção olímpica de futebol. Fiasco para não usar outro adjetivo mais forte. O Brasil é um país que a bagunça tem tempo de se perpetuar em qualquer instituição quando se tem apoio político e bons advogados. Na Confederação Brasileira de Futebol é assim, presidentes que não sabem gerir o futebol brasileiro e estão o levando ao fundo do poço.

 REFLEXO EM CAMPO

A bagunça política reflete nos resultados dentro de campo. Pior ainda é que a desorganização não afeta apenas nessa geração, ela é muito mais maléfica a médio e longo prazo. O futebol brasileiro precisa evoluir em muitas vertentes e a CBF está limitada a disputas judiciais sobre quem fica na presidência.

 CATEGORIAS DE BASE

O futebol brasileiro precisa voltar a produzir jogadores que tenham qualidade para atuar nos principais clubes do mundo. Tivemos gerações de jogadores que o reserva da seleção era titular em clube da primeira prateleira da Europa. Atualmente, a maioria atua em clubes medianos e estão no velho mundo apenas pelo contrato em Euro.

 IMPOSIÇÃO FÍSICA

Futebol é esporte de contato e imposição física. Mas parece que aqui em solo tupiniquim ainda acreditam que iremos ganhar o hexa na ginga. Pobres torcedores iludidos. Esses jogadores com porte de lenhador de bonsai não vão fazer história por conquistas importantes com a camisa canarinho.

 NOVO PERFIL

É necessário que o Brasil tome algumas atitudes para melhorar o nível de atletas revelados para o futebol. A primeira delas é a mudança de perfil físico dos atletas selecionados nas peneiras. É necessários que os times brasileiros analisem também jogadores de maior estatura, mais fortes e que também sejam treinados para disputas ríspidas sem perder o psicológico.

 LIMITE DE ESTRANGEIROS

Outra medida que deveria ser adotada é a diminuição no número de jogadores estrangeiros que cada clube pode inscrever. Não é nada de xenofobia ou algo do tipo. Mas a política do futebol brasileiro precisa forçar os clubes a revelarem mais jogadores e também utilizarem mais jogadores da base. Consequentemente, isso também faria com que mais jogadores brasileiros tivessem mercado.

 IMPORTAÇÃO SELETIVA

O Brasil precisa voltar a importar jogadores que sejam atletas incontestáveis. Antigamente, buscávamos Darío Pereira, Gamarra, Fred Rincón, Aristzábal, Petkovic... Até 2013, os clubes tinham limite de inscrição de jogadores estrangeiros. Hoje, na primeira oportunidade busca-se qualquer jogador sul-americano e pronto, compõe o elenco e segue o calendário alucinante.

 ESPERANÇA NO DORIVAL

Espero que o bom Dorival Júnior nos leve para a Copa do Mundo de 2026. Assim não será tão feio quanto à seleção olímpica, sendo eliminada ainda na fase classificatória.

 PARCERIAS PRODUTRIVAS
O vereador Luizinho Kanecão comemora abrangência do projeto esportivo que ele desenvolve. O programa atende cerca de 1500 crianças de 20 bairros da cidade. As aulas são no campo do Independente, bairro Estados Unidos; no campo do Atlético, bairro Abadia; no bairro Residencial 2000, no campo ao lado do Céu das Artes; e no campo do Corinthians. As matrículas para participar em 2024 do projeto esportivo do vereador estão abertas, basta procurar o gabinete ou no número 9 9781-2345.

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