NO BICO DA CHANCA

Reflexões sobre a evolução e desafios da arbitragem no futebol

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura - Ticha
Publicado em 05/04/2024 às 20:47
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José de Assis Aragão (Foto/Reprodução)

José de Assis Aragão (Foto/Reprodução)

TOQUE DE PRIMEIRA

Algum tempo atrás, eram "juiz e bandeirinhas" que formavam um trio. Agora tudo mudou; são árbitros e assistentes, têm o quarto árbitro, analista da arbitragem e muito mais, sem falar do "VAR", que funciona bem, mas incrivelmente ainda erra. Mesmo com toda a evolução, nunca vimos uma arbitragem ser recebida com aplausos pelos torcedores e referenciada pelos atletas. Mesmo sendo impecável na arbitragem, sempre há uma reclamação. As regras continuam sendo as 17, mas critérios foram acrescentados, com isso as interpretações devem ser conhecidas pelos jogadores, comissão técnica e diretores; digo isso porque, há reclamações infundadas, isso por falta de conhecimento. No campo de jogo, todos erram: o goleiro pega um "frango", zagueiro comete pênalti ou faz gol contra; um atacante erra gol incrível e assim por diante, então não é só o homem do apito que erra. No Brasil já teve árbitro de nível, cujo trabalho sempre teve média de 96% de acertos. Aqui em Uberaba os "juízes" já sofreram um bocado. Lembro do Walter Gonçalves, José Ilídio o Sansão, Zezão sempre brabo e dizem que ele já apitou até armado, Sergio Nunes, sempre correto, mas dava muita atenção à torcida. Joaquim Monteiro Conde, Jucão, Elias Bispo, Veloz, Seo Euclides, Lucio Pião, Luiz Carlos de Oliveira, Osmarino Carlos e um que eu gostava muito, isso pela sua tranquilidade e tratamento com os jogadores e o jogo, este foi Lazaro de Freitas. Ainda vou falar sobre o "apito" da cidade. Agora, de Minas Gerais, ninguém esquece de Cidinho Bola Nossa. Joaquim Carijó Gonçalves, Luiz Guarda e cia. Falei tudo isso para entrar no assunto das interpretações e critérios. José de Assis Aragão foi um bom árbitro, mas viveu grandes momentos nas suas atuações nos grandes jogos e foi em um clássico, entre Santos e Palmeiras, que o meia Jorginho do Verdão bateu de fora da área, a bola bateu no pé do José de Asis Aragão e entrou no gol santista; o árbitro estava pertinho da trave direita. Gol legal. Valeu, bola no centro. É incrível, mas entrou para a história do futebol. Aproveitando a deixa, Ciro Chaban, que foi árbitro CBF e também atuou no "VAR", mandou este recado: - “Pela regra atual, se a bola bater no árbitro e entrar no gol ou mudar o rumo, o lance tem que ser interrompido e o árbitro concede bola ao chão, para a equipe que tocou na bola por último, ou se a bola estiver dentro da área penal, bola ao chão para o goleiro. Antigamente, pelo fato do árbitro ser “elemento neutro”, o jogo simplesmente seguia.” Completou. Com isso, o homem do apito não pode fazer gols e tentar ser artilheiro dos campeonatos. Kkkkkk. Essa mudança ajudou muito no andamento dos jogos e na colocação do homem do apito dentro do campo de jogo. Além da regra ter sido mudada, acredito que a arbitragem teve um crescimento. Levando as coisas com as mudanças, hoje a arbitragem tem que saber muito.

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CANELADAS

Mais uma vez, David Augusto tenta acordar o Karrapixo: --- Acorda Karrapixo, acorda. --- Você veio me acordar logo agora. --- Logo agora por quê? --- Logo agora que eu estava sonhando que o Santos estava levantando a Taça do Paulistão! --- Sonha, Karrapixo, sonha....

Após a derrota do seu time, o técnico chamou atenção dos seus atletas: --- Viu no que deu vocês subestimarem o árbitro?

Reunião de time pequeno é assim: o presidente fala com o tesoureiro: --- Está aberta a reunião. Tem dinheiro no caixa? --- Ainda não, senhor presidente. --- Então está encerrada a reunião.

Frase feita no Bar do Lagoa: não vou dizer quem falou. --- Mulher feia e fruta azeda, só com pinga...

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BOLA DE MEIA
Pela Sul-Americana, o Cruzeiro não passou de um empate sem gols contra a Universidad Católica, acho que o resultado não foi ruim, mesmo porque, jogando fora de casa e não perder é um fator positivo. A raposa pensou na decisão do mineiro, que promete pegar fogo.

O São Paulo não foi feliz e perdeu para o Talleres por 2 a 1. O tricolor não jogou aquela bola que todos esperavam, mas lutou, mesmo não jogando bem teve oportunidades de conquistar o empate. A cobrança em cima do técnico é grande.

Por outro lado, mas no mesmo torneio, o Atlético foi viu e goleou o Caracas por 4 a 1. Hulk não fez gols, mas o Paulinho fez dois. A exibição do Galo foi de deixar o adversário sem fôlego. No final da partida, Hulk lembrou da decisão contra o Cruzeiro, dizendo que vai pra cima em busca do título.

O meio de semana foi cheio de jogos e muita emoção. A Sul-Americana e Libertadores mexem com o emocional dos torcedores. Os brasileiros não foram, na maioria vencedores, os estaduais estavam no pensamento dos clubes finalistas.

Então, o Carioca tem o Flamengo com a maior possibilidade de conquistar o título, tem uma vantagem de três gols, mas respeita o adversário, que ao longo da competição mostrou toda sua competência. Alguns detalhes levam a partida a ser interessante. Duelo de muita capacidade. Nova Iguaçu tem alguns jogadores que firmaram compromisso com outros clubes: Carlinhos é do Flamengo e o goleiro Fabricio já fechou com o Internacional.

O que o campeonato paulista promete é mesmo muita emoção. O Palmeiras joga em casa, é melhor, mas entra com desvantagem de ter perdido o jogo da ida por 1 a 0. Agora, o que Santos vai correr e brigar pelo título não está escrito em gibi algum.

E Cruzeiro e Atlético, o que esperar? Vai ser um jogo de muita disputa, correria, marcação. Quem bobear pode se arrepender. É o maior clássico de Minas e do Brasil. Mesmo o Atlético estando no melhor momento, acredito que o favoritismo fica à margem. Hulk disse que vai ser campeão.

O que o torcedor pode esperar da decisão entre Grêmio e Juventude. O time de Renato Gaúcho está preocupado e não quer perder a oportunidade de levantar a Taça, isso foi provado, quando ele escalou o time reserva na Libertadores.

“Quebra coco e rebenta sapucaia”. A virada inédita do Vitória pra cima do Bahia no jogo de ida, mexeu com os brilhos dos comandados de Rogerio Ceni. A preocupação é grande, pois tem que saber vencer. O Vitória é um time mais raça e determinação.

Felipe Melo é o cara que muda de clube, opinião e busca ser feliz com aquilo que faz parte da sua vida. O cara foi cria do Flamengo e diz não gostar mais do Mengão. Jogou na Europa, Seleção, voltou ao Brasil e foi campeão com o Palmeiras, agora diz que seu clube é o Fluminense, a quem deve gratidão. Não quer ser mais Pitbull.

Hoje tem o futebol Máster com o Fabricio buscando a reabilitação. Sete Colinas e Merceana querendo manter invencibilidade. Amanhã, bem cedo, tem o Infantil com o clássico Fabricio e Vila Nova. Com Ponte Alta e Madureira procurando a reabilitação, o Amador “B” tem mais uma rodada de qualidade. TRAVA.

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