FALANDO SÉRIO

José Carlos aguarda decisão

O juiz de Conceição das Alagoas ainda não decidiu se acata ou não a denúncia dos promotor

Wellington Cardoso
Publicado em 14/08/2009 às 09:45Atualizado em 20/12/2022 às 11:11
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Na defesa. Delegado Cláudio Ondas já foi ouvido na Justiça em Conceição das Alagoas, defendendo-se da acusação do promotor José Carlos Fernandes, de que teria sido omisso em sessão de maus-tratos verificada na cadeia daquela cidade no início do ano passado, mas somente recentemente investigada. Policial entregou provas de sua inocência ao juiz.  Bota-fora. Já consta também nos autos que o preso visto em gravação com o braço torcido e a mão de um agente penitenciário na garganta não foi alvo de tortura. Os agentes teriam tentado evitar que ele engolisse um chip de telefone celular descoberto em seu poder. A ação se revelou, porém, ineficiente. Mas, produziu a cena filmada.   Sem decisão. O juiz de Conceição das Alagoas ainda não decidiu se acata ou não a denúncia dos promotores Manuela (daquela cidade) e José Carlos Fernandes (de Uberaba e que recebeu da Procuradoria Geral de Justiça a incumbência de apurar os episódios). Investigação do MP apontou a metralhadora para o delegado, o diretor da penitenciária e agentes penitenciários.   Na pancada. Em sua pregação contra a fiscalização eletrônica do excesso de velocidade, Tony Carlos sugeriu, ontem, na Rádio JM, que o cidadão reaja contra os radares.  Segundo o vereador, o uberabense deve “enfiar o pé” no equipamento, onde encontrar um. E anunciou que apresentou projeto de lei proibindo a existência de radares nas ruas de Uberaba. Os fiscais do trânsito (“homens biônicos”) terão de aferir o excesso de velocidade no “olhômetro”.   Vamos cantar. Exatamente no momento em que parte de seus integrantes se revelam maus cidadãos e péssimos homens públicos, o Senado quer pregar civismo aos jovens brasileiros. A Casa aprovou projeto obrigando as escolas públicas e privadas do ensino fundamental a executarem o Hino Nacional pelo menos uma vez por semana. Matéria acrescenta artigo em lei em vigor desde 1971, tornando obrigatório o canto e a interpretação do Hino Nacional em todas as escolas, sem fixação de frequência.   Piadinha. Circulando na internet: homem passa diante do Congresso e, do Senado, ouve gritos de “ladrão”, “safado”, “imoral”. Aproxima-se e pergunta ao porteir “Estão brigando aí?”. – Não, está sendo feita a chamada para a sessão.   Segurança. Garantido policiamento da PM para o show de Zezé di Camargo e Luciano, hoje à noite, no Jockey. Além disso, os promotores do evento contrataram empresa de segurança. A equipe que prepara som e iluminação para os cantores chega a Uberaba por volta de 7h e reúne 60 profissionais.   Dívida ativa. Com milhões de reais em mãos de contribuintes inadimplentes, a Prefeitura inicia negociações para entregar ao Banco do Brasil a cobrança aos devedores.   Espiritismo. Já está nas livrarias mais uma obra – “Experiências no mundo espiritual” – do uberabense Alaor Borges Júnior (ditada pelo espírito Kelvin Van Dine). Produto das vendas será destinado a obras assistências do médium no “Vallim de Mello”. Na rua Segismundo Mendes, 50, está ocorrendo mais uma exposição/feira de livros espíritas.   Apostilamento. O contestado apostilamento de servidores da Prefeitura Municipal não tem manifestação contrária unânime por parte dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Diante das divergências de entendimento – com decisões a favor e contra, dependendo da câmera que analisa o imbróglio jurídico –, o TJ decidiu uniformizá-lo.   Palavra final. Com isso, a decisão virá do Pleno daquela Corte, que reúne vinte e cinco desembargadores. O que foi decidido – pelo sim ou pelo não – estará valendo em Minas Gerais, já que Uberaba não é caso isolado. A manifestação do Pleno – que não tem data definida para acontecer – porá fim às decisões conflitantes – ora beneficiando, ora prejudicando o servidor.   Otimista. O posicionamento do TJ é uma prova de que o apostilamento contestado de alguns servidores gera diferentes interpretações e que benefícios concedidos em Uberaba estão perfeitamente legais para uma corrente de magistrados – disse ontem o ex-procurador-geral do Município Paulo Salge.   É desse jeito. Mais uma decisão do STJ contra os interesses do pov as operadoras de telefonia podem cobrar como interurbano as ligações intermunicipais feitas em sua “área local”.   Cacetada. Agora vereador em Belo Horizonte, o ex-deputado federal Cabo Júlio foi condenado em primeira instância a devolver R$ 143 mil desviados públicos. E mais três vezes este valor a título de multa. O parlamentar foi processado como parte do que ficou batizado como “máfia dos sanguessugas”, que envolvia a compra de ambulâncias para prefeituras com verbas da União. Até hoje compra de veículo do gênero em Delta, há alguns anos, permanece sob investigação.   Pesado. Em sua sentença, juiz federal escreveu que Cabo Júlio representava importante papel na organização criminosa cujo objetivo era fraudar licitações de modo a favorecer determinadas empresas.   De olho. Conselho Nacional de Justiça deve ter suas atenções atraídas para a região. E não será para que seus membros tomem banho de lama em Araxá.   “Para que o mal triunfe, é apenas necessário que os bons não façam nada.” (Edmundo Burke)

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