ALTERNATIVA

Licitação concluída e contrato assinado

Primeira obra do presidente do TJMG, Sérgio Resende vai para a sua terra natal

Lídia Prata
Publicado em 21/07/2009 às 09:54Atualizado em 16/12/2022 às 07:46
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Por Gê Alves

Primeira obra do presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Sérgio Resende, defensor da interiorização da Justiça, vai para a sua terra natal, Sacramento, que ele promete inaugurar até junho do ano que vem, quando se aposenta. A estrutura com três andares será anexada ao prédio antigo, que será reformado. A licitação está concluída, o contrato assinado, o engenheiro responsável já esteve no local e a obra começa na próxima semana. Reconhecimento. A obra, da ordem de R$ 2 milhões, movimentará Sacramento – o berço do Triângulo – no dia 20 de agosto com o que poderíamos chamar de “festa dos três poderes”. Apesar de, na data, a obra já ter sido iniciada, Sérgio Resende lança oficialmente o empreendimento e recebe medalha legislativa. No mesmo evento, o vice-governador Antônio Anastasia recebe honraria do Executivo.   Segurança. Participantes da Feira de Arte que acontece todas as sextas-feiras na praça Dom Eduardo estão assustados. É que, segundo informações, tem sido crescente o número de delitos e outros comportamentos nada recomendáveis. Entre as situações denunciadas estão o uso de drogas ilícitas, sobretudo maconha e de bebidas alcoólicas por menores. Além disto, motociclistas trafegam pela contramão de direção, ciclistas pedalam no interior da praça em meio ao público, sem contar cenas de violência com jovens chutando e derrubando cadeiras e equipamentos (mesas, lixeiras). Conforme leitor da coluna, na última versão, foi verificada apenas a passagem de uma viatura pelo local com o giroflex ligado, o que serviu para o afastamento de alguns dos desobedientes. O que os frequentadores do evento consideram inaceitável é a indevida cobertura de segurança em realização popular de lazer e descontração para a comunidade e oportunidade de divulgação e negócios para artistas da cidade.   Fiscalização. Já João Carlos Hermann apela à coluna diante da constatação de que nos fins de semana não há profissional para fiscalizar os estabelecimentos de saúde em Uberaba, o que, segundo ele, só faz piorar a situação. “A Vigilância Sanitária só trabalha de segunda a sexta. Isso é um absurdo!”, diz ele, sugerindo tratar-se de uma causa a ser olhada pelo Ministério Público.   Desrespeito. Chega a me impressionar a quantidade de reclamações das mais variadas enviadas rotineiramente à coluna contra estabelecimentos públicos de ensino. As campeãs são a Quintiliano Jardim, entre as estaduais, e o Centro Avançado Pacaembu, entre as municipais. Moradores do Pacaembu afirmam que pela terceira vez este ano a direção daquela escola fecha a porta para a Igreja Católica. As missas dominicais às 9h vêm sendo celebradas provisoriamente no Centro Avançado, no que seria um compromisso firmado pelo prefeito até a construção do templo. Nesse domingo, mais uma vez, a direção não teria permitido a entrada da comunidade. Por outro lado, consta que, movidos por barulho que soava do interior da instituição, alguns foram conferir e se depararam com a montagem de som para ser usado à tarde por igreja evangélica. Penso que a escola deve, cada vez mais, se interagir com a comunidade, além da educação bancária, e respeitando as diferenças. Uma sociedade, sabemos, é marcada pela diversidade e o mais prudente é que as duas alas religiosas fossem contempladas, já que, segundo os leitores, as celebrações ocorreriam em períodos distintos.   Chico Xavier. O que também vem gerando muitas manifestações à coluna ainda é o fato de Uberaba não ter garantido set para filmagens do filme acerca da vida e obra de Chico Xavier. É realmente lamentável que uma cidade importante como Uberaba, que sempre preservou a cultura, não consiga força política para levantar patrocínio para as locações.   Privilégio. Semana passada, professora de escola municipal rural que perdeu a hora foi buscada em casa pelo motorista. Resultad os demais professores ficaram mais tempo no frio da manhã aguardando o veículo e as aulas começaram com trinta minutos de atraso. Tudo isto com a conivência da direção.   Apuros.  Por incrível que possa parecer, a cidade de Igarapava, com cerca de 30 mil habitantes e localizada às margens de uma rodovia importante, a Anhanguera, não dispõe de representação do Corpo de Bombeiros. Domingo à tarde, incêndio em carreta semi-reboque, da usina Cozan, transportando cana moída, provocou enorme engarrafamento no km 448 (sentindo Minas Gerais), próximo ao trevo daquele município. O motorista Wellington do Santos, 37 anos, ao observar o retrovisor direito, notou o foco de incêndio, parou o veículo em frente do posto policial e, com extintor, tentou controlar as chamas, mas o tanque explodiu e o fogo se propagou. Membro Polícia Rodoviária/SP reforçou com outro extintor, em vão, já que o fogo se alastrou rapidamente. Diante do risco de novas explosões, a rodovia foi interditada de ambos os lados. Sem bombeiros por perto, o jeito foi acionar um caminhão-pipa para controlar a situação. Brasil!!!  

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