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Uso de drogas é o principal influenciador para moradores de rua

Rafaella Massa
Publicado em 14/04/2024 às 17:28
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O uso de drogas ilícitas seria o principal fator que leva pessoas a se tornarem moradores de rua, segundo a titular da pasta de Desenvolvimento Social, Érika Martins. A secretaria ainda aponta que 90% desta população já não possui laços familiares.  

Atualmente, o número de pessoas morando nas ruas de Uberaba chega a 300. Em entrevista à Rádio JM, a secretaria informou que a maior parte desta população faz o uso de substâncias. “A pessoa, às vezes, tem a família, tem um emprego, ela tem toda a sua vida ali, mas a partir do início do uso de drogas, principalmente o crack, ela vai perdendo ali ela perde o vínculo familiar, ela rompe os vínculos afetivos. A partir daí, ela vai para a rua”, observa.

Ainda conforme a secretária, 90% desta população já não tem nenhum vínculo familiar preservado devido ao consumo de drogas, que tende a deixar os usuários agressivos. “Esse convívio com a família é dificultado, ela [a pessoa] sai e vai para a situação de rua”, explica. 

De acordo com Érika, o Centro Pop faz uma articulação, junto ao Caps AD e as casas acolhimento, voltado para o tratamento e cuidado dessas pessoas. “A gente leva essas pessoas para o tratamento no Caps AD. A parceria também, quando a gente fala de trabalhar nesse fortalecimento dela enquanto pessoa, no Centro pop, a gente fala da parceria com nossa seção de Trabalho e Renda para que a gente possa ofertar oportunidades de emprego. Hoje, nós temos diversas empresas parceiras. Mas há necessidade de dessa pessoa conseguir manter o tratamento”, esclarece.  

A secretária também reforça que o tratamento para controlar o uso de drogas é contínuo. Porém, muitos interrompem após abandonarem o uso de drogas. “Muitas às vezes iniciam, consegue um trabalho, começam a sair daquela vida do uso abusivo de álcool, drogas, mas depois para o tratamento. O tratamento para uso de substância é contínuo, ele é ao longo da vida. Você precisa manter. E acho que o maior dificultador é a adesão mesmo dessa população ao tratamento”, relata. 

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