Treze pessoas já perderam a vida por causa da Covid este ano em Uberaba

Dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e do Painel de Monitoramento de Arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) foram registradas mais mortes em decorrência da Covid-19 do que de dengue em Uberaba.

Neste ano, 13 pessoas morreram em decorrência da Covid-19. Foi registrado um óbito em janeiro, oito em fevereiro e quatro em março (até dia 19). Nos últimos quatro anos, 1.697 pessoas perderam a vida devido à doença, na cidade.

No ano passado, foram registradas 53 mortes por Covid-19. Em 2024, até a 11ª Semana Epidemiológica, foram confirmados 3.485 casos de Covid-19, em Uberaba.

Leia também: Saúde aguarda contratação de profissionais para abrir CDengue em Uberaba

Com dois óbitos descartados, Uberaba ainda apura três mortes prováveis por dengue

Em relação à dengue, ainda não foi confirmada nenhuma morte por doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. Das cinco mortes que estavam sob investigação, duas foram descartadas e três seguem em apuração, conforme o Painel de Monitoramento da SES-MG.

Ainda sobre a dengue, são 5.674 casos suspeitos e 320 que foram confirmados. No ano passado, foram registradas 16 mortes em decorrência da dengue em Uberaba.

Em Uberaba, no sábado (23), está marcado mais um mutirão de combate ao Aedes aegypti em Uberaba, em consonância com o Dia D contra a dengue em Minas Gerais. O bairro a receber a ação ainda será divulgado.

A força-tarefa realizada no sábado (16) recolheu o equivalente a 21 caminhões cheios de materiais inservíveis nos residenciais Rio de Janeiro, Isabel do Nascimento e Antônio Caiado.

O Brasil já registrou 1,68 milhão de casos prováveis de dengue, mais do que o total de 2023 (1,66 milhão). Quanto aos casos prováveis, comparando-se o mesmo período de 2024 e 2023 (primeiros dois meses e meio do ano), há cinco vezes mais casos neste ano do que no ano anterior.

A maior parte dos casos prováveis neste ano atinge as mulheres (55,5%).

As unidades da federação com maiores índices de incidência são o Distrito Federal (5.044 casos por 100 mil habitantes), Minas Gerais (2.809 por 100 mil) e Espírito Santo (1.730 por 100 mil). Os menores índices estão nos estados do Maranhão (44 por 100 mil), Pernambuco (85 por 100 mil) e Piauí (87 por 100 mil).