SAÚDE

Sem reforma há 10 anos, UBSs têm partes estruturais comprometidas

Rafaella Massa
Publicado em 04/05/2024 às 19:07Atualizado em 05/05/2024 às 10:11
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Há cerca de 10 anos sem reforma, os componentes estruturais de unidades básicas de saúde em reforma são os principais alvos de atenção das obras em andamento. A informação é da secretária municipal de Saúde, Valdilene Rocha.

Conforme a titular da pasta, a parte mais comprometida nas unidades é referente ao piso, às paredes, aos telhados e às portas. A secretária ainda afirma que em alguns locais ocorrem vazamentos devido à necessidade de correções no telhado. “No geral, o que mais me incomoda em toda unidade é a questão da estrutura física, principalmente do telhado. Em período de chuva, molha muito as unidades. Não são todas, mas a maioria molha muito. Inclusive, a gente criou uma rotina melhor de limpeza de calha para poder evitar um pouco essas situações. Mas a gente percebe que a questão é por falta de reparo nesses telhados, por muitos anos que as unidades não passam por reforma”, aponta.

Conforme a secretária, as equipes relatam que há mais de 10 anos que algumas unidades estão sem requalificação, sendo que algumas passaram apenas por pintura. “Inclusive, a gente vê porta com duas cores. Uma porta na parte da frente é uma cor e na parte do lado de dentro é outra cor”, relata Valdilene. 

O pacote de reformas inclui: UBS Valdemar Hial Júnior (Tancredo Neves), UBS Vila São Cristóvão, Unidade de Saúde da Família Beija-Flor, UBS Dona Aparecida Conceição Ferreira (Parque São Geraldo), Unidades Básicas de Saúde Lecir Nunes Ramos (UBS Parque das Américas) e Matricial Luiz Meneghello (UMS Volta Grande), UBS Tita Rezende, UMS Álvaro Guaritá (Valim de Mello) e USF Edson Luiz Fernandes (Residencial 2000). 

Ainda é aguardado o resultado do certame para a reforma das unidades básicas do Santa Rosa, do Serrinha e do Abadia. Ao todo, R$15 milhões foram destinados a Uberaba, voltados para reformas de unidades básicas e Cras. “Estamos fazendo novamente esse processo para a licitação e ver se conseguimos sucesso para ter uma empresa para a reforma [da USB] do Santa Rosa. Uma prioridade, além do Serrinha, é o Santa Rosa, lá é uma unidade muito precária, muito pequena, inclusive nós temos dificuldades para consultórios odontológicos; lá a gente só tem um e a comunidade precisa muito e é uma questão de honra”, finaliza. 

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